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sexta-feira, 26 de abril de 2013

POR QUE DEIXAR MORRER A GALINHA DOS OVOS DE OURO?



A moda agora, é espalhar Clínicas de Recuperação, ou simplesmente, internar à força. - do autor do blog.


Planalto apoia internação à força de dependente de drogas.


Uéber Rosário/Futura Press
9.abr.2013 - Manifestantes seguram cartazes contra a internação compulsória de dependentes químicos
9.abr.2013 - Manifestantes seguram cartazes contra a internação compulsória de dependentes químico

Após reunião no Palácio do Planalto, o governo chegou a um consenso e fechou questão em relação à internação compulsória de usuários de drogas, chamada de "involuntária". No encontro, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que o governo quer dar uma resposta à sociedade quanto ao "grave problema" das drogas.
A internação deverá ser permitida em todo o país, desde que seja feita com a família pedindo e o médico determinando a internação. Em caso de ausência absoluta de um familiar, a internação involuntária poderá ser feita por pedido de um agente público vinculado ao sistema de saúde ou sistema de proteção social. A especificação foi feita para evitar que a internação involuntária possa ser pedida por um agente policial.
A medida está no projeto do deputado Osmar Terra (PMDB-RS), que deve ser votado no dia 8. Ele defende a internação involuntária do dependente de drogas como forma de antecipar o início do tratamento. O deputado lembrou que esse tipo de internação só poderá ser feito em ambiente hospitalar e pelo período de 15 dias a seis meses. O prazo máximo foi ampliado por acordo partidário.
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Governo de São Paulo realiza programa de internação compulsória de viciados22 fotos

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21.jan.2013 - Dependente químico se enrola em cobertor, na região central de São Paulo. Nesta segunda-feira teve início o programa de internações involuntárias de dependentes químicos que ocupam as ruas da cidade. O projeto foi idealizado pelo governo de São Paulo em parceria com o Tribunal de Justiça, Ministério Público e a Ordem de Advogados do Brasil Leia mais Leonardo Soares/UOL

Postos de saúde

Segundo o parlamentar, na reunião no Planalto, o governo pediu que fosse incluído no texto que todos os postos de saúde sejam obrigados a encaminhar a internação involuntária, tornando-se porta de entrada para o atendimento. Com isso, o posto de saúde não poderá se negar a fazer o atendimento.
Nesse caso, o médico ouvirá a família, avaliará o caso e, após assinatura do termo de pedido de internação dos familiares, ele determinará a internação e encaminhará o paciente para o local específico. O texto prevê ainda que, em caso de internação involuntária, em até 72 horas o Ministério Público terá de ser informado sobre a entrada do paciente, assim como ser comunicado da alta.
A internação involuntária é um tema polêmico e sofre crítica de alguns setores da sociedade, uma vez que permite que o dependente químico seja internado para tratamento sem que um juiz autorize. No caso das comunidades terapêuticas, por exemplo, as internações só podem ser voluntárias.

Pena para traficante

Na terça-feira (29), uma reunião final será realizada com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para definir a pena para os traficantes de drogas. A proposta é de que a pena mínima passe de 3 para 5 anos, com a máxima permanecendo em até 15 anos.
Na reunião de ontem, segundo o deputado Osmar Terra, Cardozo falou da sua preocupação com o aumento da pena mínima, alegando que o pequeno traficante poderá ficar preso por muito tempo, uma vez que é difícil distinguir o pequeno do grande. E ressaltou também a falta de vagas nas penitenciárias para os traficantes.
O Planalto também não é favorável ao aumento da pena para o tráfico de drogas, assim como o Ministério da Saúde. O deputado Osmar Terra ressalvou que o pequeno traficante não pode ser poupado, "porque ele também cria dependentes". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Prefeitura do Rio encaminha usuários de crack a clínicas de reabilitação31 fotos

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Agente da Secretaria de Assistência Social do Rio de Janeiro auxilia usuário de crack durante operação realizada no bairro Madureira, na capital fluminense, que encaminha os viciados a clínicas de reabilitação. O encaminhamento é voluntário, exceto para os suspeitos que infringem a lei Leia mais Ricardo Moraes/Reuters
FONTE:http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/

De cada 100 usuários de drogas, 10% consegue abandonar o vício.




As estatísticas são preocupantes, pois de cada 100 usuários de substâncias entorpecentes apenas 10% consegue livrar-se do mundo das drogas. A observação foi feita pelo empresário Robson Magela Lopes. mineiro de Belo Horizonte, Robson, 43 anos, palestrou ontem para um universo de aproximadamente 800 estudantes nos três turnos mantidos pelo Colégio Estadual Onofre Pires de Santo Ângelo. A explanação fez parte do programa de serviço de prevenção ao uso de drogas organizado pela 14ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). A abordagem, em si, explicou a direção do educandário visa fundamentalmente o resgate dos valores e da auto-estima dos jovens. Robson permanecerá na cidade até sexta-feira, ministrando palestras também em outros estabelecimentos de ensino. 
Presidente-fundador da Organização Não-Governamental (ONG) Stop Drogas, da capital de Minas Gerais há 21 anos, Robson disse que estas palestras são feitas em oito estados brasileiros, entre os quais Rio Grande do Sul. Neste período de mais de duas décadas, ele estimou que suas palestras já foram ministradas para um público de cerca de 50 milhões de jovens e adolescentes.
FERIDA DA FAMÍLIA
A equipe da ONG é composta por oito palestrantes. Cada palestrante executa este trabalho em uma média de cinco escolas por semana. São atingidos 40 educandários por semana e uma média 30 mil alunos. Este trabalho é executado durante 10 meses do ano letivo escolar.
Robson define a droga como “a ferida da família, porque trata-se de um flagelo que acarreta dor e sofrimento que são difíceis de serem tratados”, comentou. O empresário mineiro afirma que não coloca em dúvida a eficácia das clínicas de tratamento e recuperação de drogados. Entre os benefícios destas clínicas, arrolou, estão o resgate da auto-estima e ressocialização dos dependentes químicos. No seu ponto de vista, a droga traz prejuízos físicos, de caráter, à família, aos amigos e à sociedade em geral. 
Robson foi taxativo ao dizer que o usuário somente abandona o vício das drogas quando se olha para si mesmo e se flagra da perda dos seus valores.
30% TÊM RECAÍDA
De acordo com levantamento divulgado por Robson, 70% dos jovens da faixa etária dos 12 aos 17 anos já experimentaram o tabaco; 20% a maconha; e 40% consumiram algum tipo de bebida alcóolica. Ele lamentou que de 100 pessoas que se tratam em clínicas de recuperação, 30% têm recaída que é o retorno ao vício pós-tratamento.
“Os que levam os jovens a experimentarem a usar drogas é a imprudência, pois o entorpecente só encontra caminho naquele cujo corpo-mente-alma não esteja sadio ou equilibrado”, explicou. Ao analisar a eficácia das palestras feitas pela ONG Stop Drogas, Robson sustentou que o “resultado do trabalho é totalmente positivo”. 
Durante a sua palestra ontem pela manhã, no Onofre, para um público de 400 estudantes da 7ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio da escola.