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sábado, 11 de maio de 2013

E HAJA ROUBALHEIRA

Nosso país é muito rico. Desde 22 de abril de 1500 que a turma rouba e não se acaba. - do autor do blog.

Justiça determina prisão de prefeito e servidores de município do Ceará.

Prefeito e três servidores estão no Chile e devem antecipar a volta ao Brasil.
Grupo é suspeito de desviar R$ 779 mil do município de Potengi.


Do G1 CE.



Três mandados de prisão foram cumpridos nesta sexta-feira (10), emJuazeiro do Norte e Potengi, na Região do Cariri, de suspeitos de fazer parte de um grupo acusado de desviar dinheiro público de Potengi. As prisões foram determinadas pelo desembargador Paulo Camelo Timbó, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE). Outros quatro mandados de prisão preventiva - contra o prefeito de Potengi, Samuel Carlos Tenório Alves de Alencar, servidores municipais e empresários - ainda não foram cumpridos.
O prefeito e outros gestores públicos estão em viagem para o Chile. De acordo com o advogado do prefeito, Vantuil Matias, ele já foi comunicado do mandado de prisão e está antecipando a volta ao Brasil. "Logo que chegar a Fortaleza, o prefeito vai se apresentar à Justiça".
 O advogado disse, ainda, que entrou com um pedido de liberdade, junto ao TJ-CE, para que os supeitos respondam em liberdade. A decisão, que aceita o pedido do Ministério Público do Ceará (MPE-CE), também expediu mandados de afastamento do cargo dos gestores públicos por 180 dias e de busca e apreensão.
Também foram cumpridos nesta sexta-feira os mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos e nas sedes de empresas que participam do esquema de desvio de verbas, no município. Na casa de um dos supeitos, a polícia encontrou produtos destinados à merensda escolar dos alunos da rede municipal de ensino.
As investigações do MP apontam que o grupo criminoso atuava desde 2009, sob o comando do prefeito municipal, em um esquema contínuo de fraude na aplicação de recursos públicos. O desvio é estimado em R$ 779 mil, que seriam supostamente destinados ao pagamento de compromissos referentes à locações de veículos e outras despesas públicas.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

FOTOS DE COMIDA NA WEB: DISTÚRBIO ALIMENTAR

Eu sabia. - do autor do blog.


Postar foto de comida pode indicar distúrbio alimentar, diz psiquiatra.

Ana Ikeda



Se você acha que postar um monte de fotos de comida no Instagram não é lá tão normal assim, digamos que há motivo para preocupação. Publicar compulsivamente fotos de comida em redes sociais pode indicar que a pessoa sofre de algum distúrbio alimentar. A afirmação é da chefe de psiquiatria do Hospital da Mulher da Universidade de Toronto, Valerie Taylor.
A psiquiatra diz ter pacientes em tratamento de problemas alimentares que tentam lutar contra esse hábito da comida virar o centro das interações sociais na internet – o que comem, quando comem e quando vão comer de novo.
Ao “Huffington Post”, Valerie disse que embora a prática de compartilhar fotos de comida nas redes sociais seja comum, em alguns casos ela pode demonstrar a exclusão de outras coisas importantes da vida.
“A preocupação começa quando tudo o que eles fazem é enviar fotos de comida. Tiramos fotos de coisas que são importantes para nós e, para algumas pessoas, a comida em si se tornou central; o local, a empresa e outros elementos são só pano de fundo”, diz.
Para Valerie, a comida está adquirindo um papel importante demais na vida das pessoas. “Já não se trata mais de simples combustível”, diz. Outro exemplo semelhante ao da publicação de fotos de comida são as tatuagens com o tema. “Como as tatuagens de ‘Eu amo o McDonald’s’ substituindo as de ‘Eu amo minha mãe’.”
Tirar foto de comida também é assunto polêmico quando se trata de etiqueta. Alguns críticos dizem que embora a prática seja prazerosa para quem tira a foto, pode incomodar quem está em volta naquele momento. Há ainda quem aproveite as fotos de comida para criar grupos de apoio à la Vigilantes do Peso virtual.

Com pratos saudáveis e boa forma, usuários do Instagram criam 'Vigilantes do Peso' virtual50 fotos

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Diversos perfis do Instagram divulgam fotos de pratos saudáveis, exercícios físicos e os 
resultados obtidos com esse estilo de vida. Se essa prática funciona para o usuário ?dar satisfação? a seus seguidores, registrando seus esforços e como mantém (ou busca) a boa forma, também pode estimular aqueles que não conseguem sair do sofá. Confira a seguir algumas imagens dessa geração saúde, e clique em MAIS para ler reportagem sobre o assunto Leia mais Arte UOL

CÂNCER SERVICAL: LEVANTE A SAIA

Se as mulheres levantassem mais a saia para fazer os exames, muitos casos seriam evitados. Bem bolada, essa campanha. - doa autor do blog.


Campanha 'Levante a saia e salve a sua vida' causa polêmica.


Uma campanha contra o câncer cervical (ou do colo do útero) em Cingapuraestá criando bastante polêmica. Uma associação espalhou cartazes por várias partes do pequeno país da Ásia mostrando celebridades locais naquelafamosa pose de Marilyn Monroe, com a saia sendo levantada pelo vento.
Foto: Divulgação
A mensagem da propaganda diz: "Levante a saia. Salve a sua vida"
A campanha tenta convencer as mulheres de Cingapura a se submeterem ao Papanicolau, exame preventivo para detectar riscos de câncer do colo uterino. O exame deve ser realizado em todas as mulheres com vida sexual ativa ou não, pelo menos uma vez ao ano. Consiste basicamente na colheita de material do colo uterino com uma espátula especial, sendo este material colocado em uma lâmina e analisado posterioremente por patologista. 

Só que muitas pessoas consideraram a mensagem da campanha agressiva e machista. Outras, menos informadas, acharam que se tratava de umanúncio de moda

Pesquisa do jornal "The Straits Times" mostrou que 25% dos leitores desaprovaram a campanha.

O câncer cervical é o terceiro câncer mais comum em mulheres e é muito menos comum quando há prática do exame de Papanicolau

ESTÁDIOS: LIBERANDO O ÁLCOOL

Não seria papel do Ministério dos Esportes, combater o uso de álcool. Seja onde for? - do autor do blog.



Ministério do Esporte vai acabar com a proibição federal do consumo de cerveja nos estádios. Clubes paulistas irão pressionar os deputados.

De Vitor Birner
Aldo Rebelo, Ministro dos Esporte, disse para diversos cartolas que vai editar o decreto regulamentador que acaba com a proibição federal da venda e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol.
O estatuto do torcedor impede as bebidas etílicas nos jogos.
O ato de ministério do esporte vai acabar com o veto apenas em âmbito nacional.
Cada Estado do Brasil terá o direito de tomar posição e legislar sobre o assunto.
Em São Paulo, por exemplo, há uma lei estadual que impede a venda e o consumo de bebidas nos locais dos jogos.
Após a edição do decreto regulamentador, ou quem sabe antes disso, os grandes clubes paulistas vão começar o trabalho de convencimento dos deputados na Assembléia Legislativa para conseguirem a mudança da lei.
A liberação das cervejas aumentará o faturamento dos interessados, pois São Paulo e Santos possuem estádio, o Corinthians terá o Itaquerão, e o Palmeiras logo mais voltará a atuar em sua casa.

fonte: http://blogdobirner.virgula.uol.com.br/2013/

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Bolsa crack - Essa é Nova.

Qual bolsa ainda falta inventar? Tudo pra não deixar a "galinha dos ovos de ouro" morrer. Só não entendo, por que não combatem MESMO, o tráfico. - do autor do blog.


Famílias de dependentes químicos receberão 'Bolsa crack' para pagar internação de usuários.


Previsão do repasse é de R$ 1.350 por mês para cada família.


Famílias com parente dependente de crack vão receber uma bolsa do governo do Estado de São Paulo para custear a internação do usuário em clínicas particulares especializadas. Chamado "Cartão Recomeço", o programa deve ser lançado na quinta-feira, (09), com previsão de repasses de R$ 1.350 por mês para cada família de usuário da droga.
Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, a proposta é manter em tratamento pessoas que já passaram por internação em instituições públicas. "São casos de internações em clinicas terapêuticas, pelo período médio de seis meses", afirma. Os dez municípios que receberão o programa piloto devem ser definidos nesta quarta-feira, (08).
Famílias receberão auxílio no valor de R$ 1.350 por mês . Foto: Arquivo
Ainda não há data para o benefício valer em todo o Estado. As clínicas aptas a receber os pacientes ainda vão ser credenciadas, mas ficará a cargo das prefeituras identificar as famílias que receberão a bolsa. "Saúde pública é sempre para baixa renda. Os Caps (Centros de Atendimento Psicossocial das Prefeituras) já têm conhecimento das famílias e fará a seleção", diz Garcia, sem detalhar quais serão esses critérios.
O pagamento da bolsa vai ser feito por meio de cartão bancário. A ideia do Cartão Recomeço éampliar a rede de tratamento para os dependentes e, principalmente, a oferta de vagas para internação dos usuários. O trabalho desenvolvido pelo governo sofre críticas por causa da falta de vagas, especialmente após a instalação de um plantão judiciário no Centro de Referência de Tabaco, Álcool e Outras Drogas (Cratod), no Bom Retiro, centro da capital, ao lado da cracolândia - entre janeiro e abril, segundo o governo, cerca de 650 pessoas foram internadas após o atendimento no Cratod.


Proteção

Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Faculdade de Medicina da Unifesp, que participou da criação do Cartão Recomeço, a vantagem do modelo é descentralizar o financiamento do tratamento. "Muitas famílias, mesmo de classe média, estouram o orçamento tentando pagar tratamento para o familiar dependente." Com o cartão, diz Laranjeira, as famílias terão uma "proteção" para o caso de o parente ficar viciado. "A família poderá ter dinheiro para oferecer ajuda caso o dependente aceite uma internação."


Inspiração

O programa que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vai lançar é semelhante ao desenvolvido em Minas. Apelidado de "bolsa crack", o cartão de lá é chamado Aliança Pela Vida e dá ajuda de R$ 900. A assessoria do Palácio dos Bandeirantes rejeitou o termo "bolsa crack" - segundo o secretário Garcia, o apelido é "maldoso".
O governo também ressalta que o recurso é carimbado, só podendo ser sacado para pagamento em clínicas credenciadas. O plano envolve técnicos das Secretarias de Desenvolvimento Social, da Saúde e da Justiça. O pagamento sairá do orçamento da Secretaria de Desenvolvimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

QUE LEGAL...

NÃO SOU ADEPTO DA COCA COLA, MAS DESSA INICIATIVA, EU GOSTEI.-DO AUTOR DO BLOG.



Coca-Cola muda pela 1ª vez a cor da sua tradicional lata vermelha.

Marca vai lançar versões com as cores verde, azul e amarelo.
Latas são uma homenagem ao Brasil durante a Copa as Confederações.


Do G1, em São Paulo.



A Coca-Cola Brasil anunciou que, pela primeira vez em sua história, irá mudar a cor da sua tradicional lata vermelha, colorindo as embalagens com as cores da bandeira do Brasil: verde, azul e amarelo.
A ação faz parte da campanha nacional “Vamos juntos colorir o Brasil”, criada para homenagear o Brasil durante a Copa as Confederações, que começa no dia 15 de junho.
Coca-Cola se veste de verde, amarelo e azul  para a Copa das Confederações (Foto: Divulgação)Coca-Cola se veste de verde, amarelo e azul para a Copa das Confederações (Foto: Divulgação)
Segundo a empresa, as novas latinhas já estão sendo distribuídas em todo o território nacional.
“Trocar o vermelho pelas cores de um país é inédito no mundo. A Coca-Cola fazer isso no Brasil tem a ver com reconhecimento de que a Copa das Confederações é o momento de mostrar a paixão pelo país”, disse Javier Meza, vice-presidente de marketing da Coca-Cola Brasil.
Segundo a companhia, a mudança na cor da embalagem da marca, neste primeiro momento, abrangerá somente os refrigerantes vendidos em lata.

SACRIFÍCIO DE ANIMAIS

O que os animais tem haver com religião? do autor do blog.


Projeto tenta proibir 'sacríficio' de animais em religiões e gera protesto.

Vereador Marcel Moraes (PV) propõe tema alegando defesa dos animais. 
Adeptos do candomblé acreditam que proposta estimula ódio e é 'ignorante'.


Egi SantanaDo G1 BA.


Um projeto de lei (PL) tenta proibir "o sacrifício e/ou mutilação de animais, na prática de qualquer atividade religiosa", e tem gerado protesto entre adeptos das religiões de matrizes africana em Salvador. Escrito pelo vereador Marcell Moraes (PV), o PL 308/2013 é alvo de protestos desde a segunda-feira (6), quando representantes das religiões lotaram a Câmara Municipal para discutir o projeto com o vereador que, segundo a assessoria da Câmara, se retirou do plenário sem comentar o caso.
Projeto de Lei nº 308/2013 (Foto: Divulgação/ Diário Oficial do Município)Projeto de Lei nº 308/2013 (Foto: Divulgação/ Diário Oficial do Município)

Nesta terça-feira (7), a Comissão de Justiça e Cidadania da Câmara de Vereadores votou, por unanimidade, pela rejeição da proposta. Os 29 integrantes da mesa interpretaram que o projeto deve ser arquivado por conta de sua inconstitucionalidade. O PL ainda pode ser votado se levado ao plenário, por meio de um requerimento. A votação chegou à comissão depois que um pedido, assinado por oito entidades ligadas a terreiros de Candomblé e Umbanda, foi enviado à Câmara.
Para Marcell Moraes, os vereadores agiram "emocionalmente" ao considerar a inconstitucionalidade do projeto que, segundo ele, tem sido mal interpretado. "Primeiro, não é polêmico. As pessoas que defendem os animais entenderam que o projeto é voltado à defesa dos animais. O projeto não vai de encontro às religiões de matrizes africanas porque eles usam [os animais] para dar à comunidade. Eu quero punir pessoas que deixam animais mortos nas esquinas, gatos, pombos, pássaros, isso está previsto na Constituição. Fui eleito para defender os animais e, até o ultimo dia do meu mandato, o farei" disse. O edil enviou um projeto substituto nesta terça para apreciação dos vereadores.
Comunidade negra se une contra projeto de lei de vereador baiano, na Bahia (Foto: Imagem/TV Bahia)
Comunidade negra se uniu contra projeto de lei de
vereador baiano, na Bahia (Foto: Imagem/TV Bahia)
Para Jacilene Nascimento, presidente da Associação Religiosa de Cooperação entre Terreiros (Ardecente), "o projeto não é só inconstitucional, é desrespeitoso e perverso. Ele traz para uma discussão na sociedade, sociedade essa que muitas vezes não  conhece nossos ritos sagrados e, por desconhecer, acaba nos discriminando", pontua.
Sobre o sacrifício de animais, ela questiona: "Por que uma galinha, um bode, sofre mais em um terreiro do que em um abatedouro? Nós não podemos fazer uma festa e oferecer um bode ao Orixá e à comunidade, mas por que o fazendeiro rico pode oferecer um boi para os vizinhos quando o filho passa na universidade?"
Ainda segundo a religiosa, a proposta de proibição colabora para "colocar à margem uma cultura que sofreu tanto para ter seus direitos, como são os praticantes das religiões africanas". Segundo ela, a falta de conhecimento motivou o projeto do político da capital. A presidente da Ardescente disse que a entidade está se unindo para protocolar um processo junto ao Ministério Público contra o projeto de Marcell Moraes.

Ana Paula Mota, diretora da Organização Não Governamental (ONG) Célula Mãe, que trabalha na defesa dos direitos dos animais, explica que, dentro da instituição, há opiniões favoráveis e contra o projeto. "Na minha opinião, ele [PL] foi feito de forma equivocada. Acho que dessa forma acabou afetando a religiosidade dos outros. Acredito que deveria ter sido feito com conversa, dialogado. Primeiro começar a conscientizar, porque se trata de uma cultura milenar, para depois tentar ver alguma evolução na questão da defesa dos animais", opina.

O projeto estimula o ódio religioso porque sugere, indiretamente, que nós religiosos fazemos prática de tortura"
Samuel Vida, Dr. em Direito
Leis
Samuel Vida, professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e militante do movimento negro, explica os motivos da interpretação de inconstitucionalidade. "Ele contraria diversos dispositivos da Constituição, tanto o aspecto que prevê a liberdade de crença, quanto da laicidade do estado, de que o estado legisle sobre aspectos religiosos", pontua.

Ainda segundo o jurista, o PL também contraria a legislação estadual e a Lei Orgânica do Município. "Todas essas normas reservam os valores de matrizes africanas e a religiosidade que compete a todos. Além disso, o projeto estimula o ódio religioso porque sugere, indiretamente, que nós religiosos fazemos prática de tortura, o que revela profunda ignorância antropológica, falta de conhecimento", atesta.
Novo projeto
Sobre o projeto substitutivo, que, segundo o vereador, sairá no Diário Oficial de quarta-feira (8), Marcell Moraes diz que retirou o termo religião. 'Deixo claro que não cito religião no novo projeto, para não ter distorção", pontua. "Se o novo projeto não for aprovado, as entidades dos animais serão chamadas e entenderei que a Câmara é contra a defesa dos animais", revela.

Para o vereador, antes do protesto na Câmara, a comunidade negra deveria ter proposto um diálogo com ele. "É triste porque, antes de se manifestar, deveriam me ouvir, ir ao meu gabinete, mandar oficio, marcar reunião e entender meu projeto. Acho que aquilo [o protesto] foi incentivado por alguns vereadores que usam como oportunismo", avalia.

MINISTÉRIO PÚBLICO: TÁBUA DE SALVAÇÃO DA SOCIEDADE

Meu Deus...o que está acontecendo com a PM? Quando se busca incansavelmente  melhorias para a Intituição e seus integrantes, acontece uma coisa assim. - do autor do blog.


mp_novinha


MP diz que há uma quadrilha em quartel da PM e justiça afasta major em Brejo Santo.

Não serão divulgadas maiores informações quanto aos casos em apuração.

A Controladoria Geral da Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará, em diligência acompanhada pelas 1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Brejo Santo, deram cumprimento, nesta terça-feira (7), a mandados judiciais de busca e apreensão, bem como, de afastamento do cargo do major da Polícia Militar, Giovani Sobreira Gomes, da 3ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Militar de Brejo Santo.
Segundo os promotores de Justiça, Franke Soares e Márcia Pereira, há mais de um ano o Ministério Público vem recebendo denúncias que demonstram a existência, dentro da Polícia Militar, em Brejo Santo, de uma quadrilha composta por policias militares, liderada pelo major Sobreira. Ela é responsável pela prática de vários crimes, que vão desde ameaças, constrangimentos ilegais, falsos testemunhos, abusos de autoridade, violações de domicílios, violência arbitrária, denunciação caluniosa, torturas e corrupção.
Parte dos fatos chegaram ao conhecimento do Ministério Público Estadual por intermédio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e do Ministério Público Federal, além da comunicação feita pessoalmente por vítimas ou pessoas da comunidade que presenciaram alguns dos crimes. Em pelo menos um dos casos, as lesões sofridas, em decorrência da tortura, foram fotografadas e filmadas, além de confirmadas por perícia médico-legal.
O Ministério Público havia requerido a prisão preventiva do major Sobreira, além da prisão temporária e o afastamento de outros policias. Neste primeiro momento, foi deferido pela Justiça o afastamento do major Sobreira, bem como, as seguintes medidas cautelares alternativas à prisão, como: proibição de se fazer presente à sede da Companhia do 2º BPM em Brejo Santo; recolhimento domiciliar diários no período noturno, a partir das 18h;  não se aproximar, nem manter contato pessoal ou por qualquer meio de comunicação com as vítimas e seus familiares, devendo deles manter distância mínima de 100 metros; não manter contato pessoal ou por qualquer meio de comunicação com os demais policiais então identificados.
O mandado do afastamento e das medidas cautelares quanto ao major Sobreira, foi cumprido na manhã desta terça-feira (7), em Fortaleza, por uma das equipes da Controladoria Geral da Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará. Depois da data em que essa decisão foi proferida, o Ministério Público recebeu a notícia de outros fatos, que estão sendo devidamente apurados e analisados, inclusive para verificar a necessidade de reiterar o pedido de afastamento de outros policiais.
Além dos procedimentos em curso no Ministério Público, o levantamento inicialmente feito constatou a existência de, pelo menos, 11 inquéritos policiais referentes a fatos semelhantes na Delegacia de Polícia Civil de Brejo Santo, além de investigações e até denúncia em outros municípios. Com relação às investigações conduzidas pelo Ministério Público em Brejo Santo, estas se encontram em sua fase final, faltando, em alguns casos, apenas a inquirição dos policiais.
No que se refere às buscas realizadas na residência do major, foram encontrados documentos relevantes para as investigações, munições e arma cujas procedências serão averiguadas, bem como “saquinhos” de plásticos contendo um pó de cor branca, material este que será encaminhado para a perícia, para verificar se constitui substância entorpecente.
Quanto às busca realizadas na 3ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Militar em Brejo Santo, foram encontrados uma cédula de R$ 10,00 falsa, uma porção de substância semelhante a maconha, arma calibre 22 e vários cheques que somam o valor aproximado superior a R$ 24.000,00. Também foram encontrados dentro de uma viatura quatro armas brancas. Por fim, foi dada voz de prisão a três policiais militares que se encontravam com armas sem o devido registro (duas armas calibre 38 e uma arma calibre .40).
A Controladoria Geral da Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará tem prestado apoio irrestrito ao Ministério Público do Estado do Ceará. O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) também está dando suporte às investigações. Para preservar a integridade das vítimas e testemunhas, além de não prejudicar as investigações, não serão divulgadas maiores informações quanto aos casos em apuração.

BRASIL: NÃO TOMA JEITO

Por que discriminar as pessoas? - do autor do blog.


'Eu só queria conhecer', diz deficiente físico barrado em shopping.

Segurança teria impedido Mário de entrar no Via Verde Shopping.
Superintendente do shopping nega que Mário tenha sido impedido.


Veriana RibeiroDo G1 AC


Mario foi barrado no Via Verde Shopping no último domingo (Foto: Veriana Ribeiro/G1)Mário diz ter sido barrado no Via Verde Shopping no último domingo (Foto: Veriana Ribeiro/G1)
Mário William Moreira tem 44 anos e é deficiente físico. No domingo (5) resolveu conhecer o Via Verde Shopping, único do Acre, localizado em Rio Branco. Ao chegar no local, ele conta que foi impedido de entrar por um segurança.
Acostumado a andar sozinho pela cidade, Mário afirma que pediu para um motorista de ônibus levá-lo ao shopping. "Eu nunca tinha entrado lá, todo mundo falava e eu só queria conhecer", conta. Chegando ao local, ele disse que entrou sozinho e foi abordado por um segurança. "O homem me barrou, não me deixou entrar ", disse.
Mário conta que retornou chateado até a parada final do ônibus e que voltou acompanhado do motorista do coletivo. "Ele foi lá comigo e aconteceu a mesma coisa", falou. O fato deixou Mário abatido. "Muita gente me discrimina", lamenta.
Mario William (Foto: Veriana Ribeiro/G1)
Mário William é acostumado a andar sozinho pela
cidade (Foto: Veriana Ribeiro/G1)
Sua mãe de criação, Lenira Gomes, de 65 anos, diz que o rapaz é lúcido e raciocina muito bem. "Ele não precisa tomar remédio e não é doido, o problema dele é apenas de coordenação motora", afirma. A mãe conta que ao chegar em casa, Mário estava chateado.
"Ele chegou de cabeça baixa, muito triste. Ficou aqui, tomou um suco e foi dormir", conta a mãe. Ela conhece Mário há 30 anos e começou a cuidar do rapaz depois que seu avô morreu. "Quando o avô morreu, ele pediu pra ficar comigo", lembra.
A mãe conta que o filho de criação é totalmente capaz de andar pela cidade e que é muito conhecido entre os motoristas de ônibus. Segundo Lenira, os passeios de Mário são recomendados pelo médico. "O Mário tem que andar, se não andar, vai se atrofiar. Outra coisa, ele vai ter muita depressão, tem que sair mesmo e espairecer", afirma a mãe.
Mário garante que os passeios pela cidade são importantes. "Eu saio para todo lugar, se ficar em casa fico doente", diz.
Posição do Shopping
O superintendente do Via Verde Shopping, Jean Pierre, afirma que Mário não foi impedido de entrar no estabelecimento e que o segurança abordou o rapaz para oferecer ajuda. Segundo ele, o segurança orientou que Mário poderia adentrar ao shopping, mas que seria importante a presença de um familiar. "Essa é uma orientação para qualquer um que tenha necessidades especiais. Ele entendeu que não poderia entrar", afirma.

Pierre acredita que Mário se sentiu constrangido, mas que o shopping não pretendia impedir a entrada do rapaz. "A percepção das pessoas varia, o segurança não sabia que ele poderia entrar livremente sem estar acompanhado. O segurança foi somente prestar ajuda. O fato foi orientá-lo para que viesse sempre acompanhado de alguém", afirma.

terça-feira, 7 de maio de 2013

H041 - PIOR QUE A AIDS

SERÁ O FIM DA HUMANIDADE? - DO AUTOR DO BLOG.


Cientista americano alerta para novo tipo de gonorreia "pior que a aids".


Em entrevista publicada nesta semana no site americanoCNBC, o cientista Alan Christianson, fundador do centro de pesquisa Integrative Health Care, alertou a comunidade médica para a existência de um tipo de gonorreia descrito como "mais mortal que o vírus da aids" e cobrou urgência do Congresso do país para liberar US$ 54 milhões na busca por drogas que possam combatê-lo. 
Segundo Christianson, a "supergonorreia" H041 foi diagnosticada pela primeira vez em 2009, em uma prostituta japonesa. A doença chamou a atenção pela rápida proliferação e a resistência a medicamentos.
Desde então, o cientista afirma que já houve casos confirmados em ao menos três diferentes regiões do mundo: na Noruega e nos Estados americanos do Havaí e da Califórnia. O Centro Americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), porém, nega que a enfermidade tenha sido encontrada fora do Japão e desmente que já tenha causado alguma morte.
De acordo com as pesquisas de Christianson, o H041 poderia ser mais devastador que o vírus da aids, que mata cerca de 30 milhões anualmente em todo o mundo: "esse tipo de gonorreia pode provocar mortes em poucos dias e é extremamente contagiosa. Há riscos maiores que os da aids, pois é uma bactéria mais agressiva e que pode afetar muitos rapidamente. É um potencial desastre", declarou.
Causada pela bactéria gonococci, a gonorreia é uma doença sexualmente transmissível (DST) que costuma reagir bem a tratamentos. Sua nova variação, no entanto, teria sofrido uma mutação genética que a torna resistente.
Além de feridas por todo o corpo, a complicação pode levar à infertilidade e morte, caso não seja tratada e entre na corrente sanguínea.

...SE A MODA PEGA...

Imaginem o povo brasileiro virando búfalo e botando o corrupto pra correr. - do autor do blog.


Búfalos reagem a ataque e fazem leão sair 


correndo.


Caçador quase vira a caça em parque na África do Sul.



Um leão saiu com o rabinho entre as pernas ao tentar caçar búfalos na África do Sul.
O Rei da Selva quase virou a caça quando um grupo de búfalos reagiu à investida do felino no Kruger National Park.
Acostumado a sempre ser o temido, o leão foi surpreendido com a reação dos búfalos e pelo fato de estarem em um número muito maior.
A cena foi flagrada por Dave Woollacott, que fazia uma viagem com a esposa para festejar os 33 anos de casados.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/animais/bufalos-reagem-ataque-fazem-leao-sair-correndo-8313955.html#ixzz2SbJas3tJ


segunda-feira, 6 de maio de 2013

BRASIL: O PAÍS DA FRAUDE


 "Às vezes, critico atos praticado pelos nossos jovens. Mas qual os exemplos que eles tem?" - do autor do blog.


Médicos são suspeitos de esquema que cobrou tratamento de mortos.

Tratamentos foram pagos, mas nunca realizados. Sessões de quimioterapia para pacientes que já tinham morrido foram cobradas.



O Fantástico mostra mais um escândalo na saúde. Tratamentos que eram cobrados, mas nunca realizados. Sessões de quimioterapia em pacientes que já tinham morrido.
Médicos de dois hospitais públicos são os principais suspeitos de envolvimento com essas fraudes.
Veja os detalhes na reportagem de Mauricio Ferraz, Bruno Tavares e Nélio Brandão.

O pai de Rosângela e Rosinei cuidava de um pequeno bar na periferia de Campo Grande. Aos 64 anos, descobriu que tinha câncer. Morreu quatro meses depois.

“Dia 25 de janeiro de 2009”, revela Rosinei da Silva Nascimento Jacques, comerciante.
Mas o hospital cobrou por pelo menos três sessões de quimioterapia no mês seguinte.
“Já tinha falecido”, afirma Rosinei.
Um dos sete filhos do seu Antônio teve câncer no cérebro aos 17 anos. Morreu em 28 de novembro de 2009.
“Achamos que ele tinha falecido e acabou pro hospital, né?”, conta Antônio Moura da Silva, catador de material reciclável.
Não, não acabou pro hospital. O Sistema Único de Saúde, o SUS, pagou por um suposto tratamento do garoto um mês depois da morte dele.
Sessões de quimioterapia em pacientes que já tinham morrido. Cobrança por tratamento contra o câncer que nunca foi realizado. E o fechamento do setor de radioterapia de um hospital público para beneficiar clínicas particulares.
Todas essas irregularidades foram descobertas em uma investigação da Polícia Federal, do Ministério Público e da Controladoria-Geral da União na capital de Mato Grosso do Sul.
O cenário? O principal Hospital do Câncer do estado e o hospital ligado Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Entre os investigados, os médicos José Carlos Dorsa Vieira Pontes e Adalberto Siufi. Dorsa era diretor do Hospital Universitário, e Siufi dirigia o hospital do câncer.
Aos poucos, as investigações foram revelando uma forma cruel de desvio de dinheiro público no Hospital Universitário. O setor de radioterapia, um dos principais tratamentos de combate ao câncer, teria sido fechado de propósito, para que os pacientes fossem tratados pelas clínicas privadas do grupo investigado.
Com o atendimento interrompido no Hospital Universitário desde 2005, os pacientes com câncer passaram a ser encaminhados para o Hospital do Câncer.
Num relatório, a Polícia Federal afirma que se trata de um "conluio entre Adalberto Siufi e José Carlos Dorsa para manter desativada a radioterapia do Hospital Universitário para que os pacientes fossem encaminhados ao hospital do câncer e de lá para a clínica", do próprio Adalberto.
“As responsabilidades públicas eram deixadas de lado em prol dos próprios ganhos, da própria empresa particular”, afirma Edgar Paulo Marcon, superintendente da PF-MS.
Em nota, o Ministério da Educação, responsável pelo Hospital Universitário, diz que a transferência dos serviços de oncologia foi decidida por uma comissão de gestores que reúne a Secretaria Estadual e as secretarias municipais de Saúde do estado.
Mas na terça-feira (30), enquanto o Fantástico gravava a reportagem, o setor de radioterapia da unidade voltou a funcionar. Os dois médicos investigados não comandam mais os hospitais.
Segundo a Controladoria-Geral da União, a clínica particular do doutor Adalberto recebeu quase metade do que o Hospital do Câncer gastou entre 2008 e 2011.
“Em quase R$ 25 milhões de contratos do hospital do câncer, temos R$ 11 milhões direcionados especificamente à empresa desse servidor”, ressalta Carlos Higino de Alencar, secretário-executivo da CGU.
Para o Ministério Público, o diretor do Hospital do Câncer jamais poderia ter contratado a própria clínica.
“A direção do hospital contratava empresas que pertenciam à diretoria do hospital. E isso por uma resolução feita pelo Ministério Público é proibido”, afirma Paula Volpe, promotora de justiça/MS.
O médico deixou a diretoria, mas continua atendendo os pacientes no hospital.
“Quem determinou quantidade de pacientes, quem determinou o número de valores repassados, diretamente com a empresa, que não fui eu. Eu não assino contrato, assino nada”, destaca Adalberto Siufi, cancerologista.
“O Ministério da Saúde chegou a detectar em 2009 e 2010, alguns procedimentos irregulares, exemplo: quimioterapia em pacientes que estavam mortos”, diz o repórter.
“Ocorre do paciente falecer e você não ficar sabendo. Ele mora no interior. Isso é desprezível em um universo grande como esse”, responde Adalberto.
Uma auditoria feita pelo Ministério da Saúde encontrou outros problemas. Descobriu, por exemplo, que o hospital cobrava por mais sessões de radioterapia do que realmente foram feitas.
O Fantástico entrevistou uma ex-funcionária, e segundo ela, os pacientes também não recebiam corretamente os remédios para combater o câncer.
“Os medicamentos eram prescritos em doses reduzidas e onde os pacientes assinavam as frequências e nem sempre era feitas as medicações. Então, eles tinham a frequência de que estavam ali, mas recebiam a medicação devida”, diz a ex-funcionária.
Muitas vezes, o remédio receitado era trocado. Mas não por ordem do médico. E sim pelo setor administrativo do hospital.
“O que a gente ouvia bastante na hora da compra de medicação é ‘o paciente está morrendo, não precisa fazer. Faz o soro que está bom’”, revela a ex-funcionária.
Uma conversa gravada pela Polícia Federal entre a farmacêutica Renata Burale e a então administradora do hospital, Betina Siufi, filha do doutor Adalberto, mostra como era decidida a medicação dos pacientes. A palavra final não era do médico.
Renata Burale: “Estou com uma prescrição aqui de um paciente do CTI, que a médica passou um antifúngico pra ele”.
Betina Siufi: “É caro pra cacete esse negócio. Nem f..., desculpa o termo. Tá?”.
Renata Burale: “Essa doutora Camila que passa essas coisas cabulosa. Na hora que eu vi o preço, eu falei ‘Não’”.

Encontramos a farmacêutica.
“Você falar que é ‘cabulosa’ a receita e falar ‘não’, sendo que nem médica você é”, diz o repórter.
“O que acontece. Quando chega uma prescrição que a gente acha que é fora do padrão, eu tenho que pedir autorização”, explica Renata Burale, farmacêutica do Hospital do Câncer.
Procurada, Betina Siufi não quis gravar entrevista. O pai falou por ela.
“O remédio caro ou barato, nunca importou. Tudo que foi de melhor pro paciente, sempre foi”, diz Adalberto Siufi. 
“Vai se comprovar que não teve desvio nenhum, não teve nenhum abuso, não se cometeu nada de ilegal nisso aí”, afirma Rene Siufi, advogado de Adalberto.
Em julho do ano passado, o Fantástico já havia mostrado denúncias de mau atendimento no Hospital Universitário, quando José Carlos Dorsa ainda era o diretor.
As investigações mostram agora que, logo depois da entrevista, José Carlos Dorsa telefona para um amigo.
José Carlos Dorsa: “Duas horas de entrevista no Fantástico”.
Amigo: “Ai, meu Deus”.
José Carlos Dorsa: “Foi um horror, viu? Eu só falei coisa assim, boa. Apesar do cara ser grosseiro, agressivo, falei bem calmo, sem falar muito a minha opinião, sabe?”
Amigo: “Lógico, lógico”.
José Carlos Dorsa: “Bem falso, né?”

Em outra conversa, o doutor José Carlos fala com um médico. Eles armam um plano grave: discutem como alterar informações sobre a morte de uma paciente.
Médico: “Como é que vai descrever aquela válvula transcateter que abriu a mulher lá? Aquela que nós abrimos para fazer transapical, que morreu”
José Carlos Dorsa: “Como é que foi?”
Médico: “Fez transapical e furou o ventrículo. Põe isso?”
José Carlos Dorsa: “Não, não põe isso. Coloca que foi transapical e que evoluiu com disfunção ventricular e que nós colocamos em extracorpórea. Entendeu?”
Médico: “Mas nós não colocamos em extracorpórea”.
José Carlos Dorsa: “Eu sei, mas você vai falar por que abriu o tórax? Não pode falar que furou”

Procuramos três vezes o médico cardiologista José Carlos Dorsa. Fomos recebidos pelo assessor, Alcides Manuel do Nascimento.
“O senhor deixa seu telefone, eu te ligo”, diz o assessor.
O Fantástico não teve nenhum retorno. As escutas telefônicas mostram ainda uma tentativa de impedir as investigações no Hospital do Câncer.
No dia 23 de julho, o doutor Adalberto fala com a filha.
Adalberto Siufi: “Eu já marquei com a sua excelência, o governador. Ou ele dá um stop nisso ou nós vamos para o pau”
Dois dias depois, ele diz como foi a suposta conversa com o governador do estado, André Puccinelli.
Advogado: “Boa a conversa?”
Adalberto Siufi: “Boa, rapaz”.

E fala que o governador marcou um encontro entre ele e o procurador-geral de Justiça do estado do Mato Grosso do Sul.
Adalberto Siufi: “Marcou pra mim falar com o chefe, 8 horas amanhã”.
No dia seguinte, o médico fala novamente com a filha sobre a reunião.
Adalberto Siufi: “Foi nota 10. Ele foi muito aberto, muito legal, falou que vai resolver porque um pedido do governador ele não pode dizer não”.
O procurador-geral de Justiça confirma o encontro.
“Eles vieram dizer que estavam sendo perseguidos pela promotora, que eram inocentes, que nada daquilo que tava sendo veiculado era verdade, e pediam providências nesse sentido”, conta Humberto Brites, procurador-geral de Justiça do MS.
“O senhor costuma receber investigados aqui?”, pergunta o repórter.
“Costumo, não tenha dúvida. O que acontece, todo investigado, dependendo da dimensão da investigação, ele procura o procurador-geral no intuito de até tentar afastar a promotora de suas atividades”, responde Humberto Brites.
Mas diz que não houve interferência sobre o trabalho da promotora.
Em nota, o governo de Mato Grosso do Sul negou que o governador tenha se reunido ou intermediado reuniões com os dirigentes dos hospitais.
“O Ministério Público entende que o poder público tem que assumir o seu papel e oferecer um atendimento de qualidade para que a população seja bem atendida”, afirma Paula Volpe, promotora de justiça/MS.
Durante a entrevista com o doutor Adalberto, com os corredores do hospital lotados, sugerimos que ele atendesse primeiro aos pacientes.
Fantástico: “Vamos esperar o senhor atender”.
Adalberto Siufi: “Eu prefiro acabar”.
Fantástico: “Mas eu prefiro que o senhor atenda os pacientes”.
Adalberto Siufi: “Eles vão sofrer, mas deixa também. É bom que eles sintam um pouquinho. O residente atende”.