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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SERÁ QUE APRENDEMOS A LIÇÃO?

Nagasaki recorda ataque nuclear.

Há 68 anos, bomba atômica matou 70 mil.
Sinos tocaram e houve um minuto de silêncio às 11h02.


Pombas são soltas e voam durante cerimônia que marca o 68º aniversário do ataque nuclear em Nagasaki.de Nagasaki. (Foto: Kyodo News / AP Photo)Pombas são soltas e voam durante cerimônia que marca o 68º aniversário do ataque nuclear em Nagasaki.de Nagasaki. (Foto: Kyodo News / AP Photo)
Nagasaki lembrou nesta sexta-feira (9) o ataque nuclear realizado pelos Estados Unidos há 68 anos, durante os últimos dias da Segunda Guerra Mundial. A bomba de plutônio, chamada de "Fat Man" pelos pilotos americanos, destruiu a cidade japonesa no dia 9 de agosto de 1945.
Dezenas de milhares de pessoas participaram da homenagem as mais de 70 mil pessoas que morreram na explosão da bomba atômica, que atingiu Nagasaki às 11h02 local (23h02 de quinta, 8, em Brasília).
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Missa na Catedral Urakami, em Nagasaki, lembra vítimas da bomba atômica. (Foto: Kyodo News / Reuters)Missa na Catedral Urakami, em Nagasaki, lembra vítimas da bomba atômica. (Foto: Kyodo News / Reuters)
Os sinos tocaram enquanto sobreviventes da tragédia, líderes governamentais e representantes estrangeiros observaram um minuto de silêncio no momento exato da explosão.
Na terça-feira ((6), milhares de pessoas lembraram a primeira bomba nuclear lançada sobre oJapão, na cidade de Hiroshima, onde morreram 140 mil pessoas.
Os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki precipitaram a capitulação do Japão e o final da II Guerra Mundial, no dia 15 de agosto de 1945.

OLHA AÍ, AS COISAS MELHORANDO.

STF fixa em 4 anos e 8 meses pena de Cassol por fraude em licitação

Senador foi acusado de fraude quando era prefeito de Rolim de Moura.
Multa foi fixada em R$ 201 mil; parlamentar poderá recorrer em liberdade.


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) fixou nesta quinta-feira (8) a pena do senador Ivo Cassol (PP-RO), condenado pelo crime de fraude em licitações, em quatro anos, oito meses e 26 dias de prisão em regime semiaberto (no qual o detento pode deixar o presídio durante o dia para trabalhar).
Ivo Cassol foi o primeiro senador condenado pelo Supremo e o 11º parlamentar após a Constituição de 1988 - os outros 10 eram deputados, segundo dados do tribunal.
A Suprema Corte decidiu ainda que o parlamentar deverá pagar uma multa de R$ 201.817,05, a ser convertida aos cofres públicos da cidade de Rolim de Moura (RO), onde as fraudes foram cometidas segundo o entendimento do Supremo.
Com dois novos ministros na composição, o Supremo mudou a posição adotada no julgamento do processo do mensalão. No ano passado, os ministros decidiram por cinco votos a quatro que a perda do cargo seria automática após o trânsito em julgado do processo (quando não houver mais chances de recorrer). Ao reanalisar o tema no caso de Cassol, a Corte decidiu por seis a quatro que cabe ao Congresso decidir.
O parlamentar poderá recorrer em liberdade ao próprio Supremo, mas dificilmente a punição será alterada, uma vez que foi estabelecida por unanimidade. Os chamados embargos de declaração podem ser apresentados após a publicação da decisão do julgamento no "Diário de Justiça Eletrônico", o que não tem data para ocorrer.
Pelo entendimento do Supremo, Cassol poderá recorrer em liberdade até o julgamento do segundo recurso. Foi o que aconteceu no caso do deputado federal Natan Donadon, preso desde o fim de junho.
O senador Ivo Cassol (PP-RO), em sessão no plenário (Foto: Waldemir Barreto/Ag.Senado)
O senador Ivo Cassol (PP-RO), em sessão no
plenário (Foto: Waldemir Barreto/Ag.Senado)
A Lei da Ficha Limpa não prevê inelegibilidade para crimes contra a Lei de Licitações, somente para crimes contra a administração pública. Se for interpretado que fraude a licitações, embora não tipificado no Código Penal como crime contra a administração pública, é causa de inelegibilidade, Cassol poderá ficar inelegível por oito anos depois do fim do mandato, que termina em 2019. Portanto, a inelegibilidade iria até 2027. Ele também ficará inelegível até 2027 se tiver o mandato cassado.
Condenação
Por unanimidade (dez votos a zero), Cassol e outros dois foram condenados por fraudar licitações e direcionar os processos a empresas de pessoas próximas entre 1998 e 2002, quando Cassol era prefeito de Rolim de Moura.

O tribunal também condenou outras duas pessoas: o ex-presidente da Comissão de Licitações de Rolim de Moura (RO) Salomão da Silveira e o ex-vice-presidente da comissão Erodi Antonio Matt. O Supremo absolveu os três, porém, do crime de formação de quadrilha.
A pena dos dois ex-integrantes da comissão foi a mesma do senador: 4 anos, 8 meses e 26 dias, mas a multa foi reduzida para R$ 134.544,70.
A punição definida pelo Supremo para Ivo Cassol foi a sugerida pelo revisor da ação, ministro Dias Toffoli. Ao todo, foram propostas quatro punições diferentes ao parlamentar: a relatora, ministra Cármen Lúcia, Celso de Mello, Joaquim Barbosa e Marco Aurélio Mello queriam cinco anos, seis meses e 20 dias - Mello inicialmente propôs 8 anos e 10 meses, mas depois reajustou. No entanto, o voto de Toffoli foi seguido por Teori Zavaski, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski - os dois últimos tinham proposto quatro anos, cinco meses e nove dias e aderiram ao revisor.
O ministro Luiz Fux não votou porque atuou no processo quando era magistrado do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O crime de fraude em licitações tem pena entre dois e quatro anos de prisão e multa, no entanto, os ministros entenderam que 12 licitações foram fraudadas e aumentaram a pena.
Durante sustentação oral na quarta, o advogado Marcelo Leal, que defende o senador Ivo Cassol, afirmou que a acusação feita pelo Ministério Público contra seu cliente apresenta"mentiras deslavadas". Marcelo Leal também é advogado do ex-deputado Pedro Corrêa, condenado no processo do mensalão.
Não se está a cuidar de responsabilização de chefe do Poder Executivo por atos de prepostos. Os atos dos prepostos tinham finalidade de atender os anseios particulares de quem os nomeou"
Dias Toffoli, revisor do processo contra Cassol
Ao todo, nove pessoas foram acusadas pela Procuradoria Geral da República pelos crimes de fraude em licitações e formação de quadrilha, sendo seis empresários que teriam sido beneficiados. Dos dez ministros que votaram, cinco entenderam que, embora tenham sido beneficiados, não tiveram intenção de fraudar as licitações. Outros cinco decidiram que dos seis, quatro deveriam ser condenados. Houve empate, e o plenário decidiu pela absolvição de todos.
Revisor do processo, Toffoli afirmou em seu voto nesta quinta que houve direcionamento do processo licitatório a empresas de "amigos" de Cassol. "O fracionamento da licitação e a carta-convite tornam mais sólidos os argumentos da acusação e demonstram nitidamente a intenção de direcionamento do certame a amigos do administrador municipal."
Para o ministro, "não se pode afastar a responsabilidade" de Cassol porque ele escolheu as empresas que seriam beneficiadas pela comissão de licitações da prefeitura. "Não se está a cuidar de responsabilização de chefe do Poder Executivo por atos de prepostos. Os atos dos prepostos tinham finalidade de atender os anseios particulares de quem os nomeou."
As acusações
A denúncia foi enviada ao STJ pela Procuradoria Geral da República em 2004, quando Cassol era governador de Rondônia. Governadores só podem ser julgados no STJ. Quando ele virou senador, em 2011, o caso foi para o Supremo porque parlamentares só podem ser processados criminalmente na Suprema Corte.

De acordo com a Procuradoria, os nove réus "de 1998 a 2002, associaram-se de forma estável e permanente [...] com o propósito de burlar licitações feitas pela prefeitura".
A Procuradoria afirmou, nas alegações finais, que as empresas tinham relações entre si ou com Ivo Cassol. "Apesar de não terem maquinário necessário à execução das obras e serviços de engenharia, participaram e sagraram-se vencedoras nas licitações." O procurador também acusa as empresas e o senador de terem obtido vantagens indevidas.
O processo está sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia desde 2011. No último dia 25 de junho, foi encaminhado ao revisor, Dias Toffoli. Em 28 de junho, ele liberou o processo para julgamento do plenário informando que, se a análise da ação penal não ocorresse até o próximo dia 17 de agosto, o senador não poderia mais ser punido.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

MENINAS NA BANDIDAGEM

Meninas entram no crime mais cedo que meninos, diz estudo.

Um levantamento do Juizado da Infância e Juventude mostra que 15% dos jovens infratores são meninas, e elas são mais agressivas que os meninos.



Uma quadrilha de meninas vem cometendo assaltos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um estudo mostra que elas entram no crime antes dos meninos e são mais agressivas do que eles.
Um sacolão fica em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte.  No fim do expediente, a adolescente de roupa preta anuncia o assalto. Ela está acompanhada de outra menina, de blusa azul. Segundos depois, a garota tira uma arma da mochila da amiga e ameaça as funcionárias. A dupla leva todo o dinheiro do caixa.
“Xingava o tempo todo, falava que tinha gente lá fora vigiando. Foi de cara limpa mesmo e não estavam nem aí para nada”, conta uma mulher.
Na mesma noite, uma das meninas, já com outra roupa, tenta cometer mais um assalto. Chega à padaria, em um bairro vizinho, armada, e exige o dinheiro. Mas o revólver, que estava na cintura, dispara em direção à perna dela. Ela sai sangrando, em busca de ajuda.    
“Ela colocou o revólver na cintura engatilhado. Ela mesma se desesperou. Pediu para chamar a polícia, pediu para chamar o Samu”, diz outra vítima. A adolescente, de 14 anos, está internada em estado grave. A outra, de 16, foi apreendida.
Um estudo feito pela Vara da Infância e Juventude de Belo Horizonte mostrou que entre os adolescentes infratores, 15% são meninas. É um índice considerado baixo pelas autoridades, mas alguns dados da pesquisa chamaram atenção: elas começam a praticar crimes mais cedo que os meninos e são mais agressivas do que eles.
Muitas se envolvem com a criminalidade ainda crianças. “Eu tinha 11 anos. Comecei como usuária, vendia. Aí com 13 anos ‘dei começo’ de overdose de cocaína”, conta uma menina.
Uma jovem, de 16 anos, conta que assaltou várias lojas: “A gente só queria dinheiro, só, para curtir mesmo”, conta.
Outra, de 18, abandonou a família para morar na casa de um traficante: “Com 14 anos ele colocou o 38 na minha mão. Briga de namorado, eu já acertei dois namorados meus. Com facada”.
“São adolescentes sem perspectivas de vida, sem formação básica da família. Eles não demonstram nenhum sentimento ou responsabilização, implicação, com aquilo que eles estão fazendo. É uma banalização”, declara a juíza Valéria da Silva Rodrigues

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O QUE É ISSO?

Polícia investiga se filho de 13 anos matou casal de PMs e se suicidou em SP, diz comandante.

Do UOL, em São Paulo.

A perícia feita na casa onde cinco integrantes da mesma família foram mortos na segunda-feira (5), na zona norte de São Paulo, aponta para homicídio seguido de suicídio, segundo o coronel da PM Benedito Roberto Meira. 
Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, o filho de 13 anos do casal de PMs que também foi encontrado morto, é o principal suspeito do crime. Inicialmente foi divulgado que o menino tinha 12 anos. Investigadores do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) estão na manhhã desta terça-feira (6) no colégio Stella Rodrigues, na Freguesia do Ó, onde o menino estudava e aonde foi, ontem de manhã, quando os pais já estavam mortos.
"Pelo que foi encontrado no local, não tem nenhum objeto revirado. O armamento foi o mesmo em todas as mortes, não tinha calibres diferentes e não tinha sinal de arrombamento [na casa]", afirmou Meira em entrevista nesta madrugada.
Ainda segundo o PM, o garoto era canhoto e o disparo que o matou foi feito do lado esquerdo da cabeça dele, o que poderia ser indício de suicídio. 

"HÁ INDÍCIOS DE SUICÍDIO", DIZ PM

Uma arma calibre 40, que pertencia à mãe do menino, a cabo da PM Andrea Regina Bovo Pesseghini, estava sem cinco balas e foi encontrada debaixo do corpo dele. Na garagem da casa, de acordo com o registrado no boletim de ocorrência, foi encontrada uma mochila com uma arma calibre 32 e uma faca, além de outros objetos.
O carro de Andrea foi encontrado em frente à escola onde o menino estudava. Segundo Meira, câmeras de segurança vão poder mostrar quem dirigiu o carro até o local.
Segundo o coronel, as investigações apontam que o casal morreu na madrugada de segunda-feira enquanto dormia. O corpo de Marcelo estava ao lado dos pais.
Um bilhete na mochila do menino, porém, indica que ele teria ido à escola, o que pode indicar que a hora da morte dele é diferente da dos pais. 
Porém, o coronel reforçou que a investigação não trabalha só com a hipótese de suicídio do garoto: "Nada impede que outras versões possam acontecer".
Procurada, a Polícia Militar informou que as informações serão repassadas pela Polícia Civil, que investiga o caso. 

Os cinco corpos estão no IML (Instituto Médico Legal) central, na zona oeste de São Paulo, e devem ser liberados à tarde.

Chacina deixa cinco mortos

O casal de policiais militares Luis Marcelo Pesseghini e Andreia e o filho deles Marcelo foram mortos a tiros na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Luiz Marcelo era sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), tropa de elite da polícia paulista.
Além dos três, mais duas parentes também foram mortas: Benedita Oliveira Bovo, 65, a mãe da cabo, e Bernadete Oliveira da Silva, 55, irmã dela. Elas foram encontradas em outra casa que fica no mesmo quintal, em um mesmo quarto, porém em camas separadas.
Os corpos das vítimas foram encontrados na tarde de segunda-feira. A polícia foi até a casa das vítimas depois de ter estranhado a ausência da policial no serviço. O sargento da Rota estaria de folga, e colegas de trabalho de um "bico" que ele fazia também estranharam a ausência. O boletim de ocorrência do caso registra que uma testemunha ligou para a polícia ao perceber que a casa onde Benedita e Bernadete foram encontradas estava com a porta aberta e as luzes acessas, sem que ninguém respondesse aos chamados. A Secretaria de Segurança Pública não soube informar o horário em que o contato desta testemunha com a polícia foi feito.
O sargento estava há mais de 15 anos na Rota. O caso deverá ser investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Polícia Civil.