Cromossomos podem ser divididos em dois tipos de autossomos e cromossomos sexuais. Certas características genéticas relacionadas com o seu sexo e são transmitidas pelos cromossomas sexuais. Os autossomos contêm o resto da informação genética hereditária. Todos agem da mesma forma durante a divisão celular.
Células humanas têm 23 pares de cromossomos nucleares lineares grandes, (22 pares de autossomos e um par de cromossomos sexuais) dando um total de 46 por célula. Além destes, células humanas têm muitas centenas de cópias do genoma mitocondrial.
Seqüenciamento do genoma humano tem proporcionado uma grande quantidade de informações sobre cada um dos cromossomos. Abaixo está uma tabela compilar estatísticas para os cromossomas, com base em informações sobre o genoma humano do Instituto Sanger no banco de dados de anotação de genoma vertebrados (VEGA).
Número de genes é uma estimativa baseia-se em parte predições do gene. Comprimento total cromossoma é uma estimativa, bem como, com base no tamanho estimado de regiões heterocromatina seqüência.
Nem sempre os fatores biológicos são suficientemente claros para determinar o
género de uma pessoa. No caso das pessoas que apresentam
intersexualidade (que misturaram características físicas e/ou genéticas dos dois
géneros) podem ser usados outros critérios para justificar a decisão. Em termos legais esta decisão é tomada por terceiros, pois, obviamente, um bebê não tem capacidade de a tomar e há a obrigação legal de classificar os cidadãos em termos de sexo. Há também mulheres que têm uma psicologia tipicamente masculina e/ou se sentem socialmente como homens na totalidade ou em diversos graus, ver
transgénero e
transexualidade.
Transgênero
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Transgeneridade ou
"transgenerismo" (termo referente às pessoas transgênero ou
TransgénerosPE) refere-se à condição cuja expressão de gênero não corresponde
ao papel social atribuído ao gênero designado para elas no nascimento. Mais
recentemente o termo também tem sido utilizado para definir pessoas que estão
constantemente em trânsito entre um gênero e outro. O prefixo trans significa
"além de", "através de".
A psicóloga brasileira Jaqueline
Gomes de Jesus define a população transgênero, ou simplesmente trans, como
aquela "composta eminentemente por mulheres transexuais, homens
transexuais e travestis, e por outros grupos, tais como os denominados
crossdressers, drag queens/drag kings ou transformistas, queer / andróginosou
transgênero".
A gênero designado entendemos
como uma série de expectativas de implicações sociais baseadas nas
características físicas (principalmente a genitália) com vias a dividir a
sociedade humana em dois grandes grupos: homens e mulheres. A isso podemos
incluir características de hábitos e comportamentos, que podem ser variáveis em
relação a tempo/espaço como por exemplo em termos de roupa, embora seja comum
um homem usar calças no dia-a-dia em Portugal e Brasil, tal não acontece em
locais como o Vaticano, por outro lado em meados do século XX seria impensável
uma mulher usar calças em Portugal, situação que hoje em dia é vista como
socialmente aceitável. Também há outras características de comportamento que
enquanto alguns a atribuem justificativas biológicas outros atribuem justificativas
sociais e apontam suas origens no surgimento da sociedade patriarcal tais como
passividade, cooperação, emoção nas mulheres e atividade, competição e razão
nos homens.
Estereótipos de género existem de
forma binária em áreas tão diversas como a forma de agir, cuidados com a
apresentação, emprego, educação, responsabilidades e relacionamentos. Mais
recentemente alguns destes estereótipos de género tornaram-se mais esbatidos e
menos reforçados que no passado, tendo os governos tomado medidas activas neste
sentido em áreas como o emprego.
A letra "T" da sigla
LGBT era originalmente utilizada para identificar os travestis (incluindo
crossdressers) e/ou transexuais, posteriormente passou a ser utilizada para
identificar uma categoria supostamente mais abrangente de pessoas - os
transgéneros. Contudo, muitas pessoas transgéneras não se consideram como parte
deste movimento, por entender que as questões relacionadas com gênero e
identidade fazem parte de um outro espectro não abrangido por grupos que primariamente
focam suas ações em questões relativas à orientação sexual.
Pelo facto de, tecnicamente, os
termos transexual, transgénero e travesti reflectirem realidades diversas,
algumas pessoas preferem utilizar apenas a expressão trans ou a sigla T* para
mais correctamente abranger todas estas pessoas.
Algumas pessoas transexuais não
se consideram transgéneros, por não considerarem a si como em trânsito entre
gêneros, entendem que sua identidade de gênero sempre foi uma só, e que foram
designadas erroneamente.
Pode-se afirmar, e ao contrário
do que se pensaria à primeira vista, que apenas algumas pessoas transexuais são
englobados pelo conceito de transgénero. Muitas pessoas transexuais sentem-se
enquadradas dentro dos papéis sociais tradicionais para os homens e as
mulheres. O mesmo se passa com os andróginos, hermafroditas, e intersexuais
onde a questão de ser ou não transgénero apenas se aplica se as características
que os definem como andrógino ou intersexual são visíveis socialmente.
Praticamente em todas as
sociedades a sexualidade (e, por inerência a orientação sexual) tem uma esfera
visível em termos sociais, em actos tão variados desde uma troca de carícias em
público até um acto formal de casamento, passando então a fazer parte do
estereótipo social de género. Assumindo esta definição alargada de
"género", as pessoas que actuem publicamente fora do comportamento
pré-estabelecido como heterossexual (mesmo que no seu íntimo sejam
efectivamente heterossexuais) podem também ser consideradas transgéneras.
Vários países e culturas do mundo
têm sua forma específica de designar determinados sub-grupos de pessoas
transgénero. Na Índia existem as hijras que foram designadas como homens no
nascimento e mais tarde passaram a viver como mulheres, na Tailândia o termo Kathoey
é utilizado de forma semelhante a transgénero.
As pessoas não-transgéneras são
denominadas de cisgéneras
Transexualidade
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Transexualidade é a condição
considerada pela OMS como um tipo de transtorno de identidade de gênero, mas
pode ser considerada apenas um extremo do espectro de transtorno de identidade
de gênero. Refere-se à condição do indivíduo que possui uma identidade de
gênero diferente da designada ao nascimento, tendo o desejo de viver e ser aceito
como sendo do sexo oposto. Usualmente, os homens e as mulheres transexuais
apresentam uma sensação de desconforto ou impropriedade de seu próprio sexo
anatômico e desejam fazer uma transição de seu sexo de nascimento para o sexo
oposto (sexo-alvo) com alguma ajuda médica (terapia de reatribuição de gênero)
para seu corpo. A explicação estereotipada é de "uma mulher presa em um
corpo masculino" ou vice-versa, ainda que muitos membros da comunidade
transexual, assim como pessoas de fora da comunidade, rejeitem esta formulação.
Na França, deixou de ser
considerada como transtorno mental em 2010 e foi o primeiro país a tomar esta
decisão.
Evolução da visão científica
Os primeiros trabalhos sobre
sexualidade surgiram no século XIX, nos países de língua alemã. A
homossexualidade foi um dos primeiros fenômenos com os quais os pioneiros em
sexologiatentaram a formulação de teorias de entendimento e explicação, mais
sob uma perspectiva médica do que moral.
Carl Heinrich Ulrichs, nascido em
1862 e falecido em 1895, era um advogado e homossexual que propôs a teoria de
que o homossexual não seria nem criminoso nem insano, mas uma “alma feminina
num corpo masculino”, resultado de um erro na diferenciação embrionária.
Richard Von Krafft-Ebing, nascido
em 1840 e falecido em 1902, influenciado por Ulrichs, publicou em 1886
Psychopathia Sexualis e marca o início de um estudo médico organizado a
respeito da sexualidade humana. Antes dele outros autores já haviam se
manifestado em relação ao tema (H.J. Löwenstein em 1823, Joseph Häussler em
1826 e Heinrich Kaan em 1844), mas este livro-texto tornou-se um marco na
história da assim chamada Sexologia.
Homem transexual, homem trans ou
ainda transexual FtM (do inglês Female to Male, que se traduz por "de
mulher para homem") é o transexual que genética e fisicamente nasceu
mulher mas desde cedo (geralmente na primeira infância) se identifica como
sendo do sexo e gênero masculinos, embora tenha sido culturalmente designado no
nascimento como pertencente ao sexo feminino pelos pais.
Então, trata-se de um fenômeno
genético, de uma herança do relacionamento sexual entre os país, uma anomalia
hormonal, um distúrbio entre os cromossomos X e Y - SÓ NÃO ENTENDEMOS POR QUE
AINDA EXISTE DISCRIMINAÇÃO.