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domingo, 21 de abril de 2013

GESTÃO CONTEMPORÂNEA

A professora Dalcione Silva, nos brinda com essa excepcional forma de gerenciamento contemporâneo, em seu segundo trabalho de conclusão em Especialização. - do autor do blog.


GESTÃO CONTEMPORÂNEA NAS ESCOLAS PÚBLICAS:
Uma Proposta para o Ensino Fundamental

DALCIONE MARIA CUNHA DA SILVA


O principal objetivo deste trabalho é realizar um estudo sobre como gestores de Escolas Públicas do Ensino Fundamental, estão lidando com suas equipes e como estão ou não, alcançando os objetivos e metas exigidos pelos órgãos de controle da educação brasileira, notadamente, na Rede Municipal de Ensino, foco das nossas pesquisas, observações e conclusões.
Para tanto, apresentamos a hipótese de que os métodos de relacionamentos interpessoais no trabalho, nãos são os adequados para a administração contemporânea.
Nosso estudo, destaca as seguintes premissas:
1. Nosso Gestor precisa ser inovador.
Inovar é preciso, pois a mesmice cansa as pessoas, a rotina trás a fadiga e o rendimento da equipe tende a cair, prejudicando os objetivos e as metas a serem alcançadas.
2. Servir para ser servido.
Antes de cobrar resultados, é necessário suprir as necessidades dos integrantes da equipe, facilitar o cumprimento das tarefas que lhes foram dadas, mostrar que não é apenas “o chefe” mas o amigo mais experiente, capaz de satisfazer as necessidades daqueles que se propõem a realizar um trabalho de qualidade.
3. Saber vender uma idéia.
Mostrar que, empurrar uma idéia, como única e já pronta, não é um modelo contemporâneo e democrático, visto que alguns integrantes da equipe podem ter outras idéias e, essa, pode ser melhor do que a apresentada ou uma complementação dessa. Assim, mostramos que a idéia inicial, acrescentada de outras, apresentadas por componentes da equipe, pode ficar bem melhor e mais fácil de ser aceita pelas comunidades envolvidas na Gestão da Escola, visto que, terá outros defensores.
4. O convencimento como maior valia.
Antes, as moedas de maior valia, eram a informação e o conhecimento, seguindo essa ordem, hoje, continuam sendo moedas importantes, no entanto, o convencimento tem feito a diferença entre gestores que se propuseram a administrar de forma democrática e contemporânea e, essa diferença, tem aparecido na obtenção dos resultados, com o alcance dos objetivos e metas propostas, até mesmo antes dos prazos estabelecidos.
Esse novo Modelo de Gestão, aqui defendido, possibilitar uma melhor visão do processo de sinergia e empatia positiva entre as pessoas contidas nas comunidades escolares, pois, oferece-lhes a possibilidade de participação efetiva nas sugestões, nas ações e nos resultados. Em um curto ou no máximo médio espaço de tempo, os resultados favoráveis a todos com certeza surgirão.
Tivemos a cautela de não eliminar o líder da Equipe de Gestão, pois, Chiavenato, em 2006, p. 18-19, nos diz que a liderança é necessária em todos os tipos de organização humana. Ainda, LIPPITT, R e WHITE, R.,1939, citados por, Possi,2006,p.4-5., destaca os três principais e mais conhecidos estilos de liderança: o Autocrático, o Democrático e o Liberal, se esses tipos de liderança existem, é por que são adotados por determinados gestores, nossa proposta é democrática e contemporânea, sendo essa, mais participativa e compartilhada.
Buscamos provar que nossas premissas são verdadeiras, através de entrevistas a quinze gestores de Escolas Públicas Municipais, do Ensino Fundamental, cuja pergunta foi:
Como Diretor(a) de Grupo Gestor de Escola Pública Do Ensino Fundamental, como você ver a Gestão Democrática pela servidão e suprimento das necessidades das pessoas?
Para essa pergunta, apresentamos cinco respostas, as quais facilmente seriam respondidas pelos entrevistados. A saber:
1. Vejo como a solução para a questão administrativa da escola;
2. As pessoas precisam conhecer os Modelos de Gestão;
3. Os gestores precisam aprimorar esse Modelo de Gestão;
4. Deve envolver toda a Comunidade Escolar: Gestão, Coordenação, Docentes, Discentes, Pais e Periférica; e
5. Desconheço o assunto.
No capítulo Trajetória Metodológica, apresentamos os resultados obtidos através de tabelas e gráficos demonstrativos.
Lidar com pessoas, liderar equipes, gerenciar resultados, tem sido o grande problema daqueles que se propõem a realizar um trabalho, seja na iniciativa privada, seja no serviço público. Muitas técnicas de gerenciamento, de fabricação de líderes, de coordenação, tem sido estudadas e utilizadas pela maioria dessas pessoas, vários modelos de gestão são apresentados e, logo se ver que ficaram ultrapassados ou simplesmente não funcionaram. Passamos pela força da informação, pela importância do conhecimento e agora vivenciamos o poder do convencimento.
A era de gestão, a qual vivemos, chega a assustar algumas pessoas as quais ainda estão acreditando que as moedas anteriormente citadas: informação e conhecimento, ainda são a grande valia em uma administração, na condução de pessoas em busca de resultados satisfatórios. Algumas pessoas, sejam gestores ou colaboradores, ainda não aceitam o fato de que aquele que conduz uma reunião, é o mesmo que serve o cafezinho para cada um dos participantes, é o mesmo que distribui a pauta, a caneta e a folha de papel para rascunhos e pergunta se alguém está com sede ou se estão todos muito bem acomodados.
Quando o gestor, imbuído de conceitos contemporâneos, apresenta uma sugestão e, pede aos demais, pelo menos três sugestões de cada um, sobre o assunto, alguns ainda se mexem na cadeira, sem saber o que fazer.
Então, é hora de convencer essas pessoas de que suas participações são muito importante para que a equipe atinja os resultados necessários, que suas opiniões irão fazer parte do sucesso daquela equipe, daquela Escola – já que nossa proposta é para as Escolas Públicas, voltada para o Ensino Fundamental.
E foi justamente a necessidade de acompanhar a evolução no que diz respeito a gerenciamento, que nos levou a escolher esse tema, pois vimos urgir o tempo, vimos que essa precisão, em breve será ultrapassada e, não seria justo, pelo menos acompanha-la para não corremos o risco de pular processos evolutivos.
Acreditamos sim, que o acolhimento do sentimento do convencimento, trará grandes inovações na administração com pessoas, pois, um colaborador ou um cliente convencido de que aquela maneira de fazer é a melhor e que vai apresentar melhores resultados para todas as comunidades envolvidas, seja de gestores, de docentes, de discentes, pais, auxiliares e até mesmo, para a comunidade externa, a idéia será de todos, defendida por todos, vendida por todos e, todos a acompanharão, a respeitarão pois, pelas sugestões acrescentadas, haverá nessa idéia, um pedaço de cada um.
Para chegarmos a essas conclusões, buscamos o pensamento de alguns autores, os quais perceberam essa evolução muito antes de nós, pouco antes e até um que apesar de ter usado a força do convencimento a mais de dois mil anos, ainda hoje, as pessoas se baseiam em seus ensinamentos que são basicamente: SERVIR e SUPRIR AS NECESSIDADES DAS PESSOAS. É claro que estamos falando de Jesus Cristo.
Todos precisamos de uma referência, um norte, um líder a seguir, assim como, também sente a necessidade se ser essa referência, esse norte, esse líder, o que precisamos saber é que não nos escolhemos para tanto, somos escolhidos. Ou não. Chiavenato, em 2006, p. 18-19, citado por Carvalho, Milena Skolaude, 1, Palmeira, Eduardo Mauch, 2, Mariano, Marcela Gonçalves Hernandes,3, em LIDERANÇA BASEADA NA MOTIVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL COMO ESTRATÉGIA DE COMPETITIVIDADE DAS ORGANIZAÇÕES, nos diz que a liderança é necessária em todos os tipos de organização humana.
LIPPITT, R e WHITE, R.,1939, citados por, Possi,2006,p.4-5., destaca os três principais e mais conhecidos estilos de liderança: o Autocrático, o Democrático e o Liberal, nossa proposta é democrática, sendo mais participativa e compartilhada.
Muito já se abordou e se escreveu sobre o assunto, no entanto, os estudos e ensinamentos baseiam-se basicamente citando as duas primeiras valias anteriormente apresentadas: informação e conhecimento. O mundo daquele que administra com pessoas é de uma dinamicidade incrível ,pois, o que foi apresentado hoje como novidade, amanhã pode estar obsoleto, ultrapassado, jurássico até.
Como dissemos, a utilização de nossa proposta, que é basicamente administrar pela servidão e pelo suprimento de necessidades, logicamente que, agregam-se a essas duas vertentes, a ética, a moralidade, o exemplo, as atitudes corretas e ações efetivas, será de grande relevância social para as comunidades envolvidas no processo pois, essas, terão bons resultados, terão um retorno favorável naquilo que pretendiam, suprindo suas necessidades básicas de bem estar e conforto social.
Academicamente falando, será uma excelente fonte de consultas para aqueles que desejarem se aprofundar no assunto, e aqui, autorizamos toda e qualquer consulta com fins acadêmicos, sendo esse, um dos grandes objetivos desse trabalho: a orientação daqueles que queiram ou precisem de um aprofundamento do tema.
Nossa contribuição,  para aqueles que sentem dificuldades em administrar com pessoas ( não concordamos com a expressão: Administrar Pessoas). Visto que as pessoas tem livre arbítrio, por isso a proposta do convencimento e do compartilhamento de idéias e, ainda, a servidão e o suprimento de necessidades. Então se as pessoas pensam, não podem ser administradas, mas podem contribuir em muito, em uma administração, desde que, repetimos, se convençam de que o caminho apresentado, é o melhor caminho a ser seguido.
No capítulo: O Poder do Convecimento, explicamos essa necessidade, como devemos fazer uma abordagem, ou como não devemos fazer, o que dizer e o que não dizer ou apresentar ou não apresentar. Infelizmente, esse poder vem sendo usado por algumas pessoas, de forma distorcida, assim o fazem, alguns políticos, alguns “lideres” religiosos, alguns vendedores de qualquer coisa, os quais aprendem técnicas de persuasão, adotam estratégias de marketing, fazendo de tudo pra vender um serviço ou produto, os quais muitas vezes não se está nem precisando, por um preço absurdo, e, ainda, de qualidade duvidosa.
Dividimos este estudo, em seis capítulos onde, em cada um deles, mostramos as necessidades e a evolução dessa ciência tão difícil que é administrar, em cada capitulo, procuramos citar autores de relevância, conhecidos, com teorias e praticas mais do que utilizadas com excelentes resultados.
O primeiro capitulo, aborda os estilos de liderança mais conhecidos, em seguida, mostramos a desvantagem da liderança autocrática na gestão de equipes. No terceiro capitulo, apresentamos os desafios da gestão contemporânea, e logo após, modelos de gestão e, para finalizar, destacamos o poder do convencimento e a diferença entre persuadir, influenciar e convencer.