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terça-feira, 23 de abril de 2013

ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE QUIXADÁ: PENSANDO PEQUENO.


Estudante transexual é vítima de homofobia por alunos do Campus da UFC de Quixadá.


Eu, particularmente, apesar de acreditar que nenhuma folha cai sem que Deus permita, acredito na ciência e, acredito que os casos de descontrole sexual, está no descontrole dos cromossomos x e y. Senão, vejamos: "Machos heterogaméticos. É o mecanismo da espécie humana e aparentemente em todos os outros mamíferos, no qual a presença do cromossomo Y determina a masculinidade.
O sexo, nestes casos, é caracterizado por:
  • Fêmeas: Apresentam em suas células somáticas um número par de cromossomos do tipo XX e produzem apenas um tipo de gameta, com cromossomo X
  • Machos: Apresentam em suas células somáticas um número par de cromossomos do tipo XY e produzem dois diferentes gametas, X e Y.
Neste caso a proporção de 50% de machos e 50% de fêmea se mantém pois os cruzamentos envolvem indivíduos XX cruzando com XY".
Acreditamos que um descontrole nesses cromossomos, pode acarretar em descontrole involuntário do sexo, assim, podemos ter uma fêmea no corpo de um macho e um macho, no corpo de uma fêmea. Antes, era feito um exame pré-nupcial, onde se conseguia detectar possíveis falhas na geração dos descendentes, hoje, são raros os casais que fazem esse exame. Acreditamos que a pior discriminação nesse sentido, seja quando ela vem dos pais, pois, foram eles que geraram aquele ser. Será que fizeram o exame pré-nupcial? - do autor do blog.

Vamos à matéria do Site Revista Central:

União da Juventude Socialista no Ceará - UJS, repudiou manifestações homofóbicas no Campus da UFC.

A União da Juventude Socialista no Ceará (UJS - CE) divulgou em nota, o repúdio em relação às manifestações homofóbicas acontecidas durante Fórum Virtual, realizado no campus da UFC de Quixadá. Segundo a nota, “palavras opressoras, de baixo calão, expressões chulas e desrespeitosas, com o objetivo de atacar, humilhar e desqualificar”, foram utilizadas contra a estudante de Letras transexual, militante da UJS e Diretora do DCE/UFC, Sílvia Cavalleire.
Antes de prestar vestibular para o Curso de Letras, o maior em número de alunos da universidade pública mais procurada do Brasil e maior instituição de ensino superior do Ceará, a Universidade Federal do Ceará (UFC), Silvia Cavalleire era conhecida por Emilio Araújo da Silva. A estudante do sétimo semestre, relata que, a afirmação de sua sexualidade se deu, ainda, na escola básica, realizada no Colégio da Imaculada Conceição. “A escola foi essencial para a afirmação de minha sexualidade, pois me ensinou a conquistar o respeito das pessoas, com orientações vindas dos coordenadores e professores. Devo muito à minha escola”, lembra.
Foi a partir daí que Silvia passou a entender a sua orientação sexual, e encontrou na mãe a segurança necessária para se reconhecer transexual. “Aos 18 anos, com o apoio da minha mãe, pude assumir o que eu era, de fato, e foi quando comecei a acompanhar o debate do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTs), passei a lutar pelas causas que acredito”. Silvia relata que foi este engajamento inicial que possibilitou que ela integrasse o movimento estudantil, associando-se a União da Juventude Socialista (UJS), o que acredita que tenha levado ela a se tornar a primeira transexual a presidir o Centro Acadêmico (CA) de Letras da UFC, o que considera uma conquista de toda a população LGBT. 
Leia a seguir a íntegra do documento:
A União da Juventude Socialista (UJS) repudia as manifestações transfóbicas ocorridas no Fórum Virtual do Campus de Quixadá da UFC, contra a estudante de Letras transexual, militante da UJS e Diretora do DCE/UFC, Sílvia Cavalleire. Na ocasião, os agressores usaram palavras opressoras, de baixo calão, expressões chulas e desrespeitosas, com o objetivo de atacar, humilhar e desqualificar a discente, como também, foi colocado que é uma “imoralidade” o VIII Congresso de Estudantes da UFC abordar temas como a homossexualidade.
A universidade é um espaço de formação, debate e evolução do conhecimento, e não, um local de violência e exclusão. Não podemos tolerar ou aceitar que os (as) discentes da Universidade Federal do Ceará reproduzam pensamentos e ações dominantes, machistas e patriarcais com tanta naturalidade. Não podemos aceitar as imposições heteronormalizantes expostas pela sociedade capitalista, que torna obrigatória a relação entre homem e mulher, que negam a identidade de gênero e a liberdade das pessoas.
A juventude deve ter lado nessa luta, o lado de quem respeita, aceita e defende a diversidade sexual. É preciso que reflitamos sobre o que ocorreu com a militante do movimento estudantil e LGBT, Silvia Cavalleire, e que lutemos para que atitudes que, somente, disseminam o ódio, a violência e o preconceito não se repitam mais no nosso meio.
Nós, da União da Juventude Socialista, afirmarmos que o lugar da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), é em todo lugar, inclusive dentro das universidades, e não mais, apenas, nos lugares destinados pelo machismo, pelo racismo, pela homofobia. A luta contra a homofobia ou qualquer forma de dominação/opressão, é uma luta por uma sociedade justa, igualitária, solidária, livre e democrática.

Com informação do site da UJS.