SEJAM BEM VINDOS

AÇÃO DE CIDADANIA: PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O X E O Y QUE FAZEM A DIFERENÇA

Os 22 autossomos são numerados por tamanho. Os outros dois cromossomos x e Y, são os cromossomos sexuais. Esta imagem de cromossomos humanos alinhados em pares é chamada um cariótipo. Crédito da imagem: U.S. National Library of Medicine


Cromossomos humanos

Cromossomos podem ser divididos em dois tipos de autossomos e cromossomos sexuais. Certas características genéticas relacionadas com o seu sexo e são transmitidas pelos cromossomas sexuais. Os autossomos contêm o resto da informação genética hereditária. Todos agem da mesma forma durante a divisão celular.
Células humanas têm 23 pares de cromossomos nucleares lineares grandes, (22 pares de autossomos e um par de cromossomos sexuais) dando um total de 46 por célula. Além destes, células humanas têm muitas centenas de cópias do genoma mitocondrial.
Seqüenciamento do genoma humano tem proporcionado uma grande quantidade de informações sobre cada um dos cromossomos. Abaixo está uma tabela compilar estatísticas para os cromossomas, com base em informações sobre o genoma humano do Instituto Sanger no banco de dados de anotação de genoma vertebrados (VEGA).
Número de genes é uma estimativa baseia-se em parte predições do gene. Comprimento total cromossoma é uma estimativa, bem como, com base no tamanho estimado de regiões heterocromatina seqüência.

CromossomaGenesTotal basesSequenced bases
14.220247,199,719224,999,719
21.491242,751,149237,712,649
31.550199,446,827194,704,827
4446191,263,063187,297,063
5609180,837,866177,702,766
62.281170,896,993167,273,993
72.135158,821,424154,952,424
81.106146,274,826142,612,826
91.920140,442,298120,312,298
101.793135,374,737131,624,737
11379134,452,384131,130,853
121.430132,289,534130,303,534
13924114,127,98095,559,980
141.347106,360,58588,290,585
15921100,338,91581,341,915
1690988,822,25478,884,754
171.67278,654,74277,800,220
1851976,117,15374,656,155
191.55563,806,65155,785,651
201.00862,435,96559,505,254
2157846,944,32334,171,998
221.09249,528,95334,893,953
X (cromossomo sexual)1.846154,913,754151,058,754
Y (cromossomo sexual)45457,741,65225,121,652
Total32.1853,079,843,7472,857,698,560

FONTE: http://www.news-medical.net


Um desequilíbrio de níveis hormonais e alguns produtos químicos, como o uso de drogas, podem alterar as características sexuais primárias ou secundárias do feto. A maioria das mulheres têm o cariótipo 46,XX, mas aproximadamente uma em cada mil mulheres será 47,XXX, e uma em 2500 mulheres será 45,X, porém tal variação não constitui problema para a portadora, pois em uma mulher normal XX, apenas um X está em funcionamento. Isto contrasta com o cariótipo masculino típico de 46, XY; assim, os cromossomos X e Y são conhecidos como cromossomo feminino e cromossomo masculino, respectivamente. Ao contrário do cromossomo Y, o X pode vir tanto damãe como do pai. Sendo assim, os estudos de genética que focalizam a linhagem feminina usam o DNA mitocondrial, que tipicamente provém da mãe.


Em geral, as mulheres sofrem das mesmas doenças que os homens. Existem determinadas doenças que afetam com mais frequência as mulheres, tais como o lupus (bem como existem doenças que afetam mais os homens). Também há algumas doenças sexo-relacionadas que são encontradas mais frequentemente ou exclusivamente nas mulheres, como, por exemplo, ocâncer de mama, o qual, em 80 por cento dos casos, é em mulheres contra os 20 por cento de ocorrência nos homens, e o câncer cervical ou o câncer de ovário, exclusivos em mulheres. Mulheres e homens podem apresentar sintomas diferentes para a mesma doença e podem também responder diferentemente a um mesmo tratamento médico.
Nem sempre os fatores biológicos são suficientemente claros para determinar o género de uma pessoa. No caso das pessoas que apresentam intersexualidade (que misturaram características físicas e/ou genéticas dos dois géneros) podem ser usados outros critérios para justificar a decisão. Em termos legais esta decisão é tomada por terceiros, pois, obviamente, um bebê não tem capacidade de a tomar e há a obrigação legal de classificar os cidadãos em termos de sexo. Há também mulheres que têm uma psicologia tipicamente masculina e/ou se sentem socialmente como homens na totalidade ou em diversos graus, ver transgénero e transexualidade.

Transgênero
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Transgeneridade ou "transgenerismo" (termo referente às pessoas transgênero ou TransgénerosPE) refere-se à condição cuja expressão de gênero não corresponde ao papel social atribuído ao gênero designado para elas no nascimento. Mais recentemente o termo também tem sido utilizado para definir pessoas que estão constantemente em trânsito entre um gênero e outro. O prefixo trans significa "além de", "através de".
A psicóloga brasileira Jaqueline Gomes de Jesus define a população transgênero, ou simplesmente trans, como aquela "composta eminentemente por mulheres transexuais, homens transexuais e travestis, e por outros grupos, tais como os denominados crossdressers, drag queens/drag kings ou transformistas, queer / andróginosou transgênero".
A gênero designado entendemos como uma série de expectativas de implicações sociais baseadas nas características físicas (principalmente a genitália) com vias a dividir a sociedade humana em dois grandes grupos: homens e mulheres. A isso podemos incluir características de hábitos e comportamentos, que podem ser variáveis em relação a tempo/espaço como por exemplo em termos de roupa, embora seja comum um homem usar calças no dia-a-dia em Portugal e Brasil, tal não acontece em locais como o Vaticano, por outro lado em meados do século XX seria impensável uma mulher usar calças em Portugal, situação que hoje em dia é vista como socialmente aceitável. Também há outras características de comportamento que enquanto alguns a atribuem justificativas biológicas outros atribuem justificativas sociais e apontam suas origens no surgimento da sociedade patriarcal tais como passividade, cooperação, emoção nas mulheres e atividade, competição e razão nos homens.
Estereótipos de género existem de forma binária em áreas tão diversas como a forma de agir, cuidados com a apresentação, emprego, educação, responsabilidades e relacionamentos. Mais recentemente alguns destes estereótipos de género tornaram-se mais esbatidos e menos reforçados que no passado, tendo os governos tomado medidas activas neste sentido em áreas como o emprego.
A letra "T" da sigla LGBT era originalmente utilizada para identificar os travestis (incluindo crossdressers) e/ou transexuais, posteriormente passou a ser utilizada para identificar uma categoria supostamente mais abrangente de pessoas - os transgéneros. Contudo, muitas pessoas transgéneras não se consideram como parte deste movimento, por entender que as questões relacionadas com gênero e identidade fazem parte de um outro espectro não abrangido por grupos que primariamente focam suas ações em questões relativas à orientação sexual.
Pelo facto de, tecnicamente, os termos transexual, transgénero e travesti reflectirem realidades diversas, algumas pessoas preferem utilizar apenas a expressão trans ou a sigla T* para mais correctamente abranger todas estas pessoas.
Algumas pessoas transexuais não se consideram transgéneros, por não considerarem a si como em trânsito entre gêneros, entendem que sua identidade de gênero sempre foi uma só, e que foram designadas erroneamente.
Pode-se afirmar, e ao contrário do que se pensaria à primeira vista, que apenas algumas pessoas transexuais são englobados pelo conceito de transgénero. Muitas pessoas transexuais sentem-se enquadradas dentro dos papéis sociais tradicionais para os homens e as mulheres. O mesmo se passa com os andróginos, hermafroditas, e intersexuais onde a questão de ser ou não transgénero apenas se aplica se as características que os definem como andrógino ou intersexual são visíveis socialmente.
Praticamente em todas as sociedades a sexualidade (e, por inerência a orientação sexual) tem uma esfera visível em termos sociais, em actos tão variados desde uma troca de carícias em público até um acto formal de casamento, passando então a fazer parte do estereótipo social de género. Assumindo esta definição alargada de "género", as pessoas que actuem publicamente fora do comportamento pré-estabelecido como heterossexual (mesmo que no seu íntimo sejam efectivamente heterossexuais) podem também ser consideradas transgéneras.
Vários países e culturas do mundo têm sua forma específica de designar determinados sub-grupos de pessoas transgénero. Na Índia existem as hijras que foram designadas como homens no nascimento e mais tarde passaram a viver como mulheres, na Tailândia o termo Kathoey é utilizado de forma semelhante a transgénero.
As pessoas não-transgéneras são denominadas de cisgéneras

Transexualidade
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Transexualidade é a condição considerada pela OMS como um tipo de transtorno de identidade de gênero, mas pode ser considerada apenas um extremo do espectro de transtorno de identidade de gênero. Refere-se à condição do indivíduo que possui uma identidade de gênero diferente da designada ao nascimento, tendo o desejo de viver e ser aceito como sendo do sexo oposto. Usualmente, os homens e as mulheres transexuais apresentam uma sensação de desconforto ou impropriedade de seu próprio sexo anatômico e desejam fazer uma transição de seu sexo de nascimento para o sexo oposto (sexo-alvo) com alguma ajuda médica (terapia de reatribuição de gênero) para seu corpo. A explicação estereotipada é de "uma mulher presa em um corpo masculino" ou vice-versa, ainda que muitos membros da comunidade transexual, assim como pessoas de fora da comunidade, rejeitem esta formulação.
Na França, deixou de ser considerada como transtorno mental em 2010 e foi o primeiro país a tomar esta decisão.
Evolução da visão científica

Os primeiros trabalhos sobre sexualidade surgiram no século XIX, nos países de língua alemã. A homossexualidade foi um dos primeiros fenômenos com os quais os pioneiros em sexologiatentaram a formulação de teorias de entendimento e explicação, mais sob uma perspectiva médica do que moral.
Carl Heinrich Ulrichs, nascido em 1862 e falecido em 1895, era um advogado e homossexual que propôs a teoria de que o homossexual não seria nem criminoso nem insano, mas uma “alma feminina num corpo masculino”, resultado de um erro na diferenciação embrionária.
Richard Von Krafft-Ebing, nascido em 1840 e falecido em 1902, influenciado por Ulrichs, publicou em 1886 Psychopathia Sexualis e marca o início de um estudo médico organizado a respeito da sexualidade humana. Antes dele outros autores já haviam se manifestado em relação ao tema (H.J. Löwenstein em 1823, Joseph Häussler em 1826 e Heinrich Kaan em 1844), mas este livro-texto tornou-se um marco na história da assim chamada Sexologia.
Homem transexual, homem trans ou ainda transexual FtM (do inglês Female to Male, que se traduz por "de mulher para homem") é o transexual que genética e fisicamente nasceu mulher mas desde cedo (geralmente na primeira infância) se identifica como sendo do sexo e gênero masculinos, embora tenha sido culturalmente designado no nascimento como pertencente ao sexo feminino pelos pais.
Então, trata-se de um fenômeno genético, de uma herança do relacionamento sexual entre os país, uma anomalia hormonal, um distúrbio entre os cromossomos X e Y - SÓ NÃO ENTENDEMOS POR QUE AINDA EXISTE DISCRIMINAÇÃO.