Cromossomos humanos
Cromossomos podem ser divididos em dois tipos de autossomos e cromossomos sexuais. Certas características genéticas relacionadas com o seu sexo e são transmitidas pelos cromossomas sexuais. Os autossomos contêm o resto da informação genética hereditária. Todos agem da mesma forma durante a divisão celular.
Células humanas têm 23 pares de cromossomos nucleares lineares grandes, (22 pares de autossomos e um par de cromossomos sexuais) dando um total de 46 por célula. Além destes, células humanas têm muitas centenas de cópias do genoma mitocondrial.
Número de genes é uma estimativa baseia-se em parte predições do gene. Comprimento total cromossoma é uma estimativa, bem como, com base no tamanho estimado de regiões heterocromatina seqüência.
Cromossoma | Genes | Total bases | Sequenced bases |
---|---|---|---|
1 | 4.220 | 247,199,719 | 224,999,719 |
2 | 1.491 | 242,751,149 | 237,712,649 |
3 | 1.550 | 199,446,827 | 194,704,827 |
4 | 446 | 191,263,063 | 187,297,063 |
5 | 609 | 180,837,866 | 177,702,766 |
6 | 2.281 | 170,896,993 | 167,273,993 |
7 | 2.135 | 158,821,424 | 154,952,424 |
8 | 1.106 | 146,274,826 | 142,612,826 |
9 | 1.920 | 140,442,298 | 120,312,298 |
10 | 1.793 | 135,374,737 | 131,624,737 |
11 | 379 | 134,452,384 | 131,130,853 |
12 | 1.430 | 132,289,534 | 130,303,534 |
13 | 924 | 114,127,980 | 95,559,980 |
14 | 1.347 | 106,360,585 | 88,290,585 |
15 | 921 | 100,338,915 | 81,341,915 |
16 | 909 | 88,822,254 | 78,884,754 |
17 | 1.672 | 78,654,742 | 77,800,220 |
18 | 519 | 76,117,153 | 74,656,155 |
19 | 1.555 | 63,806,651 | 55,785,651 |
20 | 1.008 | 62,435,965 | 59,505,254 |
21 | 578 | 46,944,323 | 34,171,998 |
22 | 1.092 | 49,528,953 | 34,893,953 |
X (cromossomo sexual) | 1.846 | 154,913,754 | 151,058,754 |
Y (cromossomo sexual) | 454 | 57,741,652 | 25,121,652 |
Total | 32.185 | 3,079,843,747 | 2,857,698,560 |
FONTE: http://www.news-medical.net
Um desequilíbrio de níveis hormonais e alguns produtos químicos, como o uso de drogas, podem alterar as características sexuais primárias ou secundárias do feto. A maioria das mulheres têm o cariótipo 46,XX, mas aproximadamente uma em cada mil mulheres será 47,XXX, e uma em 2500 mulheres será 45,X, porém tal variação não constitui problema para a portadora, pois em uma mulher normal XX, apenas um X está em funcionamento. Isto contrasta com o cariótipo masculino típico de 46, XY; assim, os cromossomos X e Y são conhecidos como cromossomo feminino e cromossomo masculino, respectivamente. Ao contrário do cromossomo Y, o X pode vir tanto damãe como do pai. Sendo assim, os estudos de genética que focalizam a linhagem feminina usam o DNA mitocondrial, que tipicamente provém da mãe.
Em geral, as mulheres sofrem das mesmas doenças que os homens. Existem determinadas doenças que afetam com mais frequência as mulheres, tais como o lupus (bem como existem doenças que afetam mais os homens). Também há algumas doenças sexo-relacionadas que são encontradas mais frequentemente ou exclusivamente nas mulheres, como, por exemplo, ocâncer de mama, o qual, em 80 por cento dos casos, é em mulheres contra os 20 por cento de ocorrência nos homens, e o câncer cervical ou o câncer de ovário, exclusivos em mulheres. Mulheres e homens podem apresentar sintomas diferentes para a mesma doença e podem também responder diferentemente a um mesmo tratamento médico.
Nem sempre os fatores biológicos são suficientemente claros para determinar o género de uma pessoa. No caso das pessoas que apresentam intersexualidade (que misturaram características físicas e/ou genéticas dos dois géneros) podem ser usados outros critérios para justificar a decisão. Em termos legais esta decisão é tomada por terceiros, pois, obviamente, um bebê não tem capacidade de a tomar e há a obrigação legal de classificar os cidadãos em termos de sexo. Há também mulheres que têm uma psicologia tipicamente masculina e/ou se sentem socialmente como homens na totalidade ou em diversos graus, ver transgénero e transexualidade.
Transgênero
Origem: Wikipédia, a enciclopédia
livre.
Transgeneridade ou
"transgenerismo" (termo referente às pessoas transgênero ou
TransgénerosPE) refere-se à condição cuja expressão de gênero não corresponde
ao papel social atribuído ao gênero designado para elas no nascimento. Mais
recentemente o termo também tem sido utilizado para definir pessoas que estão
constantemente em trânsito entre um gênero e outro. O prefixo trans significa
"além de", "através de".
A psicóloga brasileira Jaqueline
Gomes de Jesus define a população transgênero, ou simplesmente trans, como
aquela "composta eminentemente por mulheres transexuais, homens
transexuais e travestis, e por outros grupos, tais como os denominados
crossdressers, drag queens/drag kings ou transformistas, queer / andróginosou
transgênero".
A gênero designado entendemos
como uma série de expectativas de implicações sociais baseadas nas
características físicas (principalmente a genitália) com vias a dividir a
sociedade humana em dois grandes grupos: homens e mulheres. A isso podemos
incluir características de hábitos e comportamentos, que podem ser variáveis em
relação a tempo/espaço como por exemplo em termos de roupa, embora seja comum
um homem usar calças no dia-a-dia em Portugal e Brasil, tal não acontece em
locais como o Vaticano, por outro lado em meados do século XX seria impensável
uma mulher usar calças em Portugal, situação que hoje em dia é vista como
socialmente aceitável. Também há outras características de comportamento que
enquanto alguns a atribuem justificativas biológicas outros atribuem justificativas
sociais e apontam suas origens no surgimento da sociedade patriarcal tais como
passividade, cooperação, emoção nas mulheres e atividade, competição e razão
nos homens.
Estereótipos de género existem de
forma binária em áreas tão diversas como a forma de agir, cuidados com a
apresentação, emprego, educação, responsabilidades e relacionamentos. Mais
recentemente alguns destes estereótipos de género tornaram-se mais esbatidos e
menos reforçados que no passado, tendo os governos tomado medidas activas neste
sentido em áreas como o emprego.
A letra "T" da sigla
LGBT era originalmente utilizada para identificar os travestis (incluindo
crossdressers) e/ou transexuais, posteriormente passou a ser utilizada para
identificar uma categoria supostamente mais abrangente de pessoas - os
transgéneros. Contudo, muitas pessoas transgéneras não se consideram como parte
deste movimento, por entender que as questões relacionadas com gênero e
identidade fazem parte de um outro espectro não abrangido por grupos que primariamente
focam suas ações em questões relativas à orientação sexual.
Pelo facto de, tecnicamente, os
termos transexual, transgénero e travesti reflectirem realidades diversas,
algumas pessoas preferem utilizar apenas a expressão trans ou a sigla T* para
mais correctamente abranger todas estas pessoas.
Algumas pessoas transexuais não
se consideram transgéneros, por não considerarem a si como em trânsito entre
gêneros, entendem que sua identidade de gênero sempre foi uma só, e que foram
designadas erroneamente.
Pode-se afirmar, e ao contrário
do que se pensaria à primeira vista, que apenas algumas pessoas transexuais são
englobados pelo conceito de transgénero. Muitas pessoas transexuais sentem-se
enquadradas dentro dos papéis sociais tradicionais para os homens e as
mulheres. O mesmo se passa com os andróginos, hermafroditas, e intersexuais
onde a questão de ser ou não transgénero apenas se aplica se as características
que os definem como andrógino ou intersexual são visíveis socialmente.
Praticamente em todas as
sociedades a sexualidade (e, por inerência a orientação sexual) tem uma esfera
visível em termos sociais, em actos tão variados desde uma troca de carícias em
público até um acto formal de casamento, passando então a fazer parte do
estereótipo social de género. Assumindo esta definição alargada de
"género", as pessoas que actuem publicamente fora do comportamento
pré-estabelecido como heterossexual (mesmo que no seu íntimo sejam
efectivamente heterossexuais) podem também ser consideradas transgéneras.
Vários países e culturas do mundo
têm sua forma específica de designar determinados sub-grupos de pessoas
transgénero. Na Índia existem as hijras que foram designadas como homens no
nascimento e mais tarde passaram a viver como mulheres, na Tailândia o termo Kathoey
é utilizado de forma semelhante a transgénero.
As pessoas não-transgéneras são
denominadas de cisgéneras
Transexualidade
Origem: Wikipédia, a enciclopédia
livre.
Transexualidade é a condição
considerada pela OMS como um tipo de transtorno de identidade de gênero, mas
pode ser considerada apenas um extremo do espectro de transtorno de identidade
de gênero. Refere-se à condição do indivíduo que possui uma identidade de
gênero diferente da designada ao nascimento, tendo o desejo de viver e ser aceito
como sendo do sexo oposto. Usualmente, os homens e as mulheres transexuais
apresentam uma sensação de desconforto ou impropriedade de seu próprio sexo
anatômico e desejam fazer uma transição de seu sexo de nascimento para o sexo
oposto (sexo-alvo) com alguma ajuda médica (terapia de reatribuição de gênero)
para seu corpo. A explicação estereotipada é de "uma mulher presa em um
corpo masculino" ou vice-versa, ainda que muitos membros da comunidade
transexual, assim como pessoas de fora da comunidade, rejeitem esta formulação.
Na França, deixou de ser
considerada como transtorno mental em 2010 e foi o primeiro país a tomar esta
decisão.
Evolução da visão científica
Os primeiros trabalhos sobre
sexualidade surgiram no século XIX, nos países de língua alemã. A
homossexualidade foi um dos primeiros fenômenos com os quais os pioneiros em
sexologiatentaram a formulação de teorias de entendimento e explicação, mais
sob uma perspectiva médica do que moral.
Carl Heinrich Ulrichs, nascido em
1862 e falecido em 1895, era um advogado e homossexual que propôs a teoria de
que o homossexual não seria nem criminoso nem insano, mas uma “alma feminina
num corpo masculino”, resultado de um erro na diferenciação embrionária.
Richard Von Krafft-Ebing, nascido
em 1840 e falecido em 1902, influenciado por Ulrichs, publicou em 1886
Psychopathia Sexualis e marca o início de um estudo médico organizado a
respeito da sexualidade humana. Antes dele outros autores já haviam se
manifestado em relação ao tema (H.J. Löwenstein em 1823, Joseph Häussler em
1826 e Heinrich Kaan em 1844), mas este livro-texto tornou-se um marco na
história da assim chamada Sexologia.
Homem transexual, homem trans ou
ainda transexual FtM (do inglês Female to Male, que se traduz por "de
mulher para homem") é o transexual que genética e fisicamente nasceu
mulher mas desde cedo (geralmente na primeira infância) se identifica como
sendo do sexo e gênero masculinos, embora tenha sido culturalmente designado no
nascimento como pertencente ao sexo feminino pelos pais.
Então, trata-se de um fenômeno
genético, de uma herança do relacionamento sexual entre os país, uma anomalia
hormonal, um distúrbio entre os cromossomos X e Y - SÓ NÃO ENTENDEMOS POR QUE
AINDA EXISTE DISCRIMINAÇÃO.