1. CASAMENTO GAY:
Durante seu papado, Bento 16 se posicionou contra casamento de pessoas do mesmo
sexo diversas vezes. Em um discurso pronunciado em dezembro de 2012, o
pontífice declarou que "legalizar a união gay obscurece a natureza,
prejudica e desestabiliza o casamento entre o homem e a mulher, que forma a
base da sociedade";
2. HOMOSSEXUALIDADE: Em
novembro de 2005, o papa Bento 16 publicou um decreto que fechou as portas dos
seminários e ordens religiosas àqueles que "praticam a homossexualidade,
apresentam tendências homossexuais profundamente radicais ou apoiam a chamada
cultura gay";
3. MAOMÉ: Em 2006, em
um discurso na Universidade de Ratisbona, na Alemanha, Bento 16 fez uma
declaração sobre Maomé que levou a uma série de protestos em países e
comunidades islâmicas: "Mostre-me o que Maomé trouxe de novo, e lá você
encontrará apenas coisas más e desumanas, como o seu comando de espalhar pela
espada a fé que ele pregava";
4. PRESERVATIVOS: Em
março de 2009, durante uma visita a África, Bento 16 criticou a distribuição de
camisinha para combater o problema da Aids no continente: "o problema da
Aids é uma tragédia que não pode ser derrotada só com dinheiro ou pela
distribuição de preservativos - que até pode agravar o problema";
5. ABERTURA DA CHINA:
Em junho de 2007, o papa Bento 16 pediu à China que acabasse com as restrições
à liberdade de religião que, segundo ele, "sufocam" a expansão da
Igreja Católica no país asiático;
6. HOLOCAUSTO: Em maio
de 2006, durante uma visita ao campo de concentração nazista de Auschwitz, na
Polônia, o papa Bento 16 atribuiu a culpa do Holocausto a "um bando de
criminosos" que teriam "abusado" do povo alemão;
7. NEGAÇÃO AO
HOLOCAUSTO: Em 2009, ao acelerar processo de beatificação de Pio 12, um papa
acusado de ter reagido ao Holocausto com silêncio, Bento 16 criticou "a
excomunhão a vários bispos negacionistas" e suspendeu a punição religiosa
a quatro bispos que "negavam" o Holocausto. A atitude desagradou a
comunidade judaica;
8. PEDOFILIA: Após
graves denúncias de pedofilia na igreja, o papa Bento 16 aceitou a responsabilidade
pelos episódios, falando em "pecados dentro da Igreja" e emitiu
pedidos de desculpas inéditos. Também pediu que os bispos notificassem os casos
de abusos e introduziu novas regras para apressar a apuração dos episódios;
9. MISSA EM LATIM: Em
2007, o papa Bento 16 publicou um decreto que autorizava a disseminação da
antiga missa em latim e rejeitou as críticas de que a mudança pudesse dividir
os católicos e retroceder as reformas da Igreja Católica introduzidas nos anos
1960. "O que as gerações anteriores viam como sagrado continua a ser
sagrado e importante para nós, e não pode ser totalmente proibido
repentinamente, nem mesmo considerado prejudicial";
10. CORRUPÇÃO: Em 2011,
o vazamento de uma série de documentos do Vaticano revelaram episódios de
corrupção e lutas internas pelo poder na Igreja Católica. O mordomo do papa
Bento 16, Paolo Gabriele, e o técnico de informática Claudio Sciarpelletti
foram condenados por roubo de documentos oficiais, mas "perdoados"
pelo pontífice;
11. ABORTO: Em um
discurso pronunciado em dezembro de 2012, o papa Bento 16 voltou a se
posicionar contrário ao aborto: "quem apoia a legalização do aborto não
percebe que dessa forma propõe a busca de uma falsa paz, já que esta pressupõe
a proteção dos indefesos".
FONTE: http://noticias.uol.com.br