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quarta-feira, 13 de março de 2013

A ELEIÇÃO DO PAPA


Segundo dia do conclave tem quatro votações para tentar eleger Papa.


Primeira votação, na terça-feira, teve fumaça preta no Vaticano.Cardeais escolhem o sucessor de Bento XVI no comando da Igreja Católica.


Cardeais assistem à missa Pro Eligendo Pontifice nesta terça-feira (12) na Basílica de São Pedro, no Vaticano (Foto: AFP)

Os cardeais reunidos na Capela Sistina, no Vaticano, devem fazer até quatro votações nesta quarta-feira (13), segundo dia do conclave, para tentar escolher o novo Papa.
Sob chuva, os fiéis esperam, na Praça de São Pedro, o possível anúncio do novo Papa.
Eles não conseguiram escolher o novo pontífice na primeira votação, realizada na terça (12).
A fumaça preta se ergueu da chaminé da Capela Sistina, onde ocorre a reunião secreta dos cardeais, às 19h41 locais (15h41 de Brasília), segundo o Vaticano, durante vários minutos, indicando que nenhum participante obteve a maioria de dois terços dos votos necessária para eleger o novo pontífice.
O público que estava na Praça de São Pedro, sob chuva e frio, e que esperava a fumaça branca e os sinos que indicariam a escolha de um novo Papa recebeu a fumaça preta produzida pela queima dos votos dos cardeais com decepção. Logo depois, a praça ficou vazia.Com o fim da primeira votação, os cardeais seguem confinados na Casa de Santa Marta, e o conclave para eleger o sucessor de Bento XVI tem mais duas votações pela manhã e outras duas à tarde, ou até que um dos participantes obtenha os 77 votos necessários ou mais para ser escolhido o novo Papa.
A previsão é que a fumaça apareça por volta das 12h locais (8h de Brasília) no período da manhã, e 19h locais (15h de Brasília) no da tarde.
A eleição do novo pontífice ocorre após a surpreendente renúncia do agora Papa Emérito Bento XVI, anunciada em 11 de fevereiro e efetivada em 28 de fevereiro, e que criou uma situação praticamente inédita para a Igreja moderna, em que dois pontífices, um atuante e outro "aposentado", devem coabitar o Vaticano, a poucos metros um do outro.
O alemão Josef Ratzinger deixou o cargo após oito anos de um pontificado marcado por crises e divisões internas.
Ele deixa para seu sucessor desafios como os escândalos relativos aos casos de pedofilia no clero de vários países, as disputas internas na Cúria Romana e a expansão do secularismo e de religiões concorrentes.
O cardeal brasileiro Dom Odilo Pedro Scherer é citado, pela imprensa e por analistas, como um dos cotados para ser o novo Papa, ao lado do italiano Angelo Scola, mas a previsão é de a eleição difícil, sem favorito absoluto.
A imprensa italiana afirma que Scola, no primeiro dia, teria tido cerca de 50 votos, ficando à frente do brasileiro.
Também são citados como favoritos o canadense Marc Ouellet e o americano Timothy Dolan.
Cardeais ouvidos pela agência Reuters nesta terça afirmaram que a decisão poderia levar cerca de 5 dias.
Segundo informou o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, pouco depois de fecharem as portas da capela, os cardeais que entraram na Capela Sistina para eleger o novo Papa estão "em muito boa forma".
FONTE: http://g1.globo.com/mundo/