SEJAM BEM VINDOS

AÇÃO DE CIDADANIA: PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM

sábado, 20 de abril de 2013

SEU CACHORRO, SEU AMIGO

Realmente, fazem jus ao ditado: "melhor amigo do homem: - do autor do blog.

Cães aliviam dura realidade de moradores de rua.


Eles protegem seus donos e muitas vezes são seus únicos amigos verdadeiros. Entenda por que o apego e a ternura entre homem e cachorro são mais fortes nas ruas.


por André Jorge de Oliveira | edição: Vinicius Galera de Arruda | fotos: Alexandre Severo
Alexandre Severo
Para quem vive nas ruas, cuidar de um cão pode ter diversas funções: no caso de Samuel, seus companheiros guardam a praça onde dorme e ajudam diariamente na busca por comida (Foto: Alexandre Severo/Ed. Globo)
Era tarde da noite, Samuel dormia em sua barraca montada em um canto de uma praça na região central de São Paulo. Do lado de fora, um homem percebeu que o lugar estava vulnerável e resolveu aproveitar a oportunidade: se esgueirou pela fresta da tenda de lona e, com uma faca na mão, gritou ameaças. Assustado e com sono, Samuel pouco poderia ter feito para evitar o delito. Mas seu companheiro estava em alerta. Costela é um dos quatro cães que vivem com o morador de rua e guardam a praça de madrugada. Ele percebeu logo que o estranho era mal-intencionado. Não apenas latiu e rosnou para o homem, como também avançou em seu braço. Ao expulsar o invasor, Costela fez bem mais do que simplesmente proteger seu território. Ele também possivelmente salvou a vida de seu dono.
A proteção é apenas uma das facetas da relação mantida entre aqueles que vivem nas ruas e seus animais. Além de guardarem seus donos dos perigos, os cães se mostram seus companheiros inseparáveis. São muitas vezes considerados por essas pessoas como o único ser vivo no qual podem confiar plenamente. Em troca de todo o carinho e amor que recebem, eles dedicam a seus amigos humanos um grau de lealdade que parece não ter limites.
"Ela deve ter pedigree"
Alexandre Severo
O carinho por Lobinha é tamanho que Samuel enxerga nela um cão com pedigree (Foto: Alexandre Severo/Ed. Globo)
É o caso de Samuel e Lobinha, uma cadela preta que apareceu há cerca de sete meses na Praça Sam Rabinovich, noBom Retiro. Estava tão desnutrida quando chegou que o morador do local precisou molhar a ração antes de alimentar o animal. Hoje, já forte e saudável, Lobinha virou o xodó do homem de 42 anos. “Ela me dá carinho. Gosta de tomar banho, ontem mesmo eu dei, também não pega pulga nem carrapato”, diz. A cadelinha é tão querida pelos moradores da região que já chegaram a oferecer R$100 por ela. “Não quis vender, me apeguei muito. Ela deve ter pedigree. Queria que fizesse um comercial”, comenta Samuel.
Há cerca de quatro meses, Lobinha entrou no cio e atraiu à praça três machos, que acabaram ficando por lá. O Brisa é branco e preto, tem um quê de dálmata e, segundo o morador, é o “dono do pedaço”. Ele protege a Lobinha quando ela está no cio e, em troca, conquistou o privilégio de ser o único a cruzar com ela. E pelo visto tem dado conta do recado: a cadela já espera filhotes. Os outros são o Costela, seu maior protetor, um cão bege de pêlo mais longo que, de acordo com Samuel, tem mais sensibilidade para descobrir a maldade nas pessoas, e o Alemão, também bege, de pelagem curta e porte menor. Irreverente, Samuel ensinou até inglês aos seus cães: ao invés de chamá-los pelo clássico “vem”, ele usa “come on” e, quando quer que parem, diz “stop”.
No trato com a comida é que a intensidade da relação homem-animal nas ruas fica mais evidente. É comum um mendigo ganhar um pão e, mesmo com fome, dividi-lo com seu cachorro. Samuel conta que, em sua busca diária por algo para comer, seus quatro amigos o ajudam muito. “Eles me avisam qual saco de lixo tem comida, começam a cheirar e a latir”, diz.
"Ele confia em mim"
Alexandre Severo
Embaixo do viaduto onde vivem, Samuel e seu cachorro nutrem uma relação de íntima cumplicidade (Foto: Alexandre Severo/Ed. Globo)
Longe dali, em outra parte da cidade, é possível verificar o mesmo apego entre os moradores de rua e seus animais. Embaixo do Viaduto Mofarrej, próximo à estação de trem Vila Leopoldina, moram em torno de dez pessoas. Ali, José Eduardo Sobrinho vive há nove meses com seu cão, o Jerônimo, que tem cerca de quatro anos. Assim como Lobinha, foi ele que veio de encontro ao dono: em uma rua próxima, José passou pelo animal, que desde então permaneceu ao seu lado. Ele afirma que os outros moradores do local não gostam de Jerônimo. “Acham que ele é viado, só porque ao invés de chegar lambendo parece que vem rebolando”, conta.
Mesmo não sendo tão bem tratado pelos amigos de José Eduardo, o cachorro não retribui da mesma maneira. O morador, de 33 anos, mencionou um episódio envolvendo um de seus colegas no qual a participação de Jerônimo foi decisiva. “Um dia, um amigo estava dormindo em um lugar meio alto e caiu, ralou todo o rosto. Ele veio e latiu para me avisar”, relata. Ainda assim, o vínculo mais forte e fiel é com o dono. Segundo ele, além de guardar seus pertences, o cão é seu maior companheiro. “Se for andando daqui até o Japão, ele vai junto”, diz. Nas palavras de José, a relação entre os dois é de amor, carinho, afeto e confiança. O motivo de tamanho envolvimento, de acordo com o homem, é simples: “porque ele confia em mim”.
"Ele tem o mesmo nome que eu"
Alexandre Severo
Jow come do mesmo pão que o dono João Batista e protege sua carroça com unhas e dentes (Foto: Alexandre Severo/Ed. Globo)
Embaixo daquele mesmo viaduto, João Batista Dornellas vive com seu amigo canino, o Jow. O porte do animal sugere que corre sangue de rottweiler em suas veias. Quando não está ali, João costuma rodar pelas ruas da região com sua carroça em busca de materiais recicláveis, uma das poucas formas de juntar algum dinheiro lícito nas ruas. Aonde quer que vá, Jow o acompanha. “Ele guarda a minha carroça, só os amigos podem mexer. Se chegam perto de mim ele rosna”, diz o homem de 50 anos.
Ele afirma que seu cão é quem manda ali, basta pedir para “pegar” que ele avança, tanto em cachorros quanto em pessoas. Para demonstrar que não estava exagerando, gritou “pega” e, de imediato, o animal partiu para cima de Jerônimo. Antes que o outro pudesse se machucar, ordenou que parasse, e a resposta foi instantânea. Quando se vive nas ruas, ter um protetor leal, forte e obediente pode fazer toda a diferença.
O encontro dos dois aconteceu de forma inusitada há cerca de oito anos: o morador de rua andava com sua carroça por uma favela no bairro da Água Branca, próximo à Marginal Tietê, quando notou que a estrutura estava balançando. Quando foi checar, deu de cara com Jow comendo suas marmitas. Por incrível que pareça, não houve briga entre os dois, e desde então não se separaram. “Ele tem o mesmo nome que eu”, diz o homem, emocionado. “Esse cachorro é meu melhor amigo, ele me defende. É melhor que minha família”.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

DE ONDE VEM O NOME DE IRACEMA?

IRACEMA, a virgem dos lábios de mel, do romance de José de Alencar, tem seu nome inspirado na palavra AMERICA. do autor do blog.


ATÉ PALHAÇADA TEM LIMITE.

É certo que a educação no brasil virou uma piada. mas mesmo as piadas tem limites. - do autor do blog.


Juramento inusitado suspende formatura na PUC.

Estudante inclui de brincadeira o termo ‘ou não’ no final de cada promessa e acaba atrasando em meses a colação de grau


Formandos de Cinema são pegos de surpresa com juramento inusitado de uma aluna
Foto: Arquivo Pessoal
Formandos de Cinema são pegos de surpresa com juramento inusitado de uma alunaArquivo Pessoal

RIO - Duas únicas palavras foram o suficiente para atrasar a formatura de uma turma inteira da faculdade de Cinema na PUC-Rio. Na cerimônia de juramento dos formandos, em janeiro deste ano, a aluna responsável por ler o texto resolveu fazer um "adendo": a cada tópico lido, ela incluía a expressão "ou não" no final da frase, o que revertia totalmente o sentido da cerimônia.

"Prometo exercer minha profissão/ com espírito de quem se entrega / a uma verdadeira missão de serviço / tendo sempre em vista o bem comum; ou não
Dedicar-me a conhecer e avaliar / a realidade social / e aprofundar meus conhecimentos / a fim de satisfazer as necessidades da sociedade; ou não
Aplicar-me à busca da verdade / à realização da justiça / e à defesa dos direitos fundamentais do homem, ou não"
Sem serem avisados da brincadeira, os outros estudantes riram e acabaram repetindo as palavras da aluna. Conclusão: a turma de 30 formandos de Cinema do período 2012.2 não fez o juramento, e por isso, a colação de grau foi atrasada em meses.
Quem estava presidindo a cerimônia era o diretor do Departamento de Comunicação Social, professor César Romero. Segundo ele, seria possível intervir no juramento assim que a aluna descumprisse pela primeira vez a leitura do texto, que é padrão para todas as formaturas na PUC-Rio.
Romero preferiu não interromper o ato, mas logo após o evento, mandou um vídeo do juramento à reitoria da universidade, a fim de que se decidisse o que fazer com a situação inusitada. No final das contas, foi decidido que o juramento seria anulado, e duas novas cerimônias alternativas seriam marcadas, uma em março e outra em abril.
— Eu poderia intervir, sim, mas achei que não deveria. Afinal, os pais estavam felizes com a formatura dos seus filhos. Fiz isso primeiramente em respeito aos pais — explica Romero.
Com a decisão, os formandos tiveram de assinar a ata de colação de grau meses depois dos outros alunos que se formaram em Comunicação Social. A aluna Maria Eduarda Barreiro, por exemplo, tinha sido aprovada num processo seletivo, e deveria ter entregado algum documento que comprovasse a colação de grau até a última terça-feira (16).
No entanto, Maria Eduarda só pode assinar o papel nesta quinta-feira (18). E mesmo assim, ela terá que esperar até sexta-feira (19) para poder pegar o documento comprovando que a aluna colou grau. Para não perder a vaga na empresa, Maria Eduarda chegou a se comprometer a entregar o documento até esta sexta-feira (19) em Curicica, sede do Projac, no mesmo dia em que o papel será liberado pela PUC.
— Numa universidade particular, com quase 2 mil reais de mensalidade, esse tipo de serviço é um absurdo. Poderia haver uma intervenção na hora da brincadeira ou pelo menos que o juramento não fosse anulado — reclama a formanda.
Para César Romero, mesmo com os transtornos, o fato serve de exemplo para que novos formandos levem a sério a cerimônia.
— Imagina a presidente Dilma Rousseff dizendo no dia da posse 'prometo defender os Direitos Humanos, ou não'... A universidade não está disposta a compactuar com esse tipo de brincadeira — disse Romero.

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL - FUGA DE RESPONSABILIDADES

Vejo essa questão da redução da maioridade penal, como um fuga do governo de suas responsabilidades e uma omissão da sociedade em cobrá-las. - do autor do blog.

Senão, vejamos:

REFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE:

Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

Ora, é aplicável a lavratura do auto de ato infracional, ao adolescente flagrado por conduta descrita como crime. Então, por que não lavram?

Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

Então, o adolescente flagrado em ato infracional, pode ser privado de sua liberdade. e por que não é?

Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

Por que não é internado?

Art. 111. São asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias:

II - igualdade na relação processual, podendo confrontar-se com vítimas e testemunhas e produzir todas as provas necessárias à sua defesa;



Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semi-liberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;

por que não aplicam?

Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.


Alguém conhece um adolescente que tenha pago por um prejuízo causado a alguém? Por que não paga?


Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.
Parágrafo único. As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a freqüência à escola ou à jornada normal de trabalho.

Ai, o infrator diz que não sabe fazer nada. Mas varrer uma escola, ele sabe. Não sabe?

Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.
§ 1º A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual poderá ser recomendada por entidade ou programa de atendimento.

Nomear quem? Se não tem ninguém.

Art. 123. A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração.

É neste Artigo, onde o governo assina atestado de incompetência. Cadê as entidades capazes de dar cumprimento a lei? 
JOGAR ESSAS PESSOAS NO PRESÍDIO, REDUZINDO A MAIORIDADE PENAL, É BEM MAIS FÁCIL.

A lei penal brasileira, diz que "o crime, não pode passar da pessoa que lhe deu causa", o ECA, vai mais além:

rt. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento escolar;
VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;
VII - advertência;
VIII - perda da guarda;
IX - destituição da tutela;

O resto, é demagogia, hipocrisia, omissão. é simplesmente, varrer a sujeira para debaixo do tapete.

OU MELHOR, PARA O PRESÍDIO.


ESTAMOS SOZINHOS?

Nunca acreditei que estivéssemos sozinhos nessa imensidão. - do autor do blog.


Kepler acha 3 planetas que podem abrigar vida fora do Sistema Solar.



Imagens e notícias sobre o espaço (2013)119 fotos

115 / 119
O sistema planetário Kepler-62 possui cinco planetas a 1.200 anos-luz da Terra, na constelação de Lira, sendo dois deles na zona habitável,Kepler-62f e Kepler-62e. Os outros três planetas são muito quentes e, por isso, inóspitos para a vida. A estrela do sistema mede 2/3 do nosso Sol e é mais fria e velha do que ele. Neste esquema da Nasa, é possível comparar a zona habitável do sistema Kepler-62 com a do nosso Sistema Solar -- que vai de Vênus até além de Marte Nasa Ames/JPL-Caltech
O telescópio espacial Kepler, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), identificou dois sistemas planetários que podem abrigar vida fora do Sistema Solar. Dos cinco corpos que orbitam a estrela Kepler-62, que fica a 1.200 anos-luz de distância, há chances de dois deles terem água líquida na superfície, destaca artigo publicado no site da revista Science nesta quinta-feira (18).
Já o segundo sistema planetário - que não foi descrito na pesquisa - tem dois planetas ao redor da estrela  Kepler-69, mas só um deles oferece possibilidades para abrigar vida a  2.700 anos-luz da Terra, na constelação de Cisne, anunciou a Nasa - um ano-luz, que é a distância  percorrida pela luz em um ano no vácuo, equivale a cerca de 9,5 trilhões de quilômetros.
Os exoplanetas mais distantes da estrela Kepler-62, o Kepler-62e e o Kepler-62f, são candidatos em potencial à vida fora da Terra por estarem na zona habitável do sistema. Já o exoplaneta Kepler-69c, que é 70% maior do que o nosso planeta, está na "borda" da zona habitável de sua estrela.
Isso significa que esses três planetas estão em uma região nem tão próxima nem muito distante de suas estrelas, favorecendo a existência de atmosfera e temperatura adequadas e bastante disponibilidade de água (a ponto de ser encontrada na fase líquida em grande parte da superfície), fatores essenciais para a formação da vida.

Onde pode existir vida fora da Terra?12 fotos

1 / 12
Marte é o mais investigado na busca por vida fora da Terra. O robô Curiosity da Nasa, no planeta vermelho desde agosto de 2012, já achou vestígios que indicam que pode ter existido vida microbiana no passado. Os cientistas identificaram enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono - alguns dos ingredientes químicos essenciais para a vida - no pó retirado do solo marciano Leia mais Nasa/AP
Semelhança com a Terra
O estudo coordenado por William Borucki, pesquisador da Nasa, ressalta ainda que a dupla "habitável" do sistema ao redor da estrela Kepler-62 tem massas bem próximas às da Terra - o Kepler-62e é 60% maior que a Terra, e Kepler-62f, 40% maior. Além disso, o artigo sugere que a densidade do Kepler-62f é sólida, outra semelhança com o nosso planeta.
"Ou eles têm uma composição rochosa, ou os volumes são compostos, principalmente, por água sólida", escrevem os pesquisadores no artigo da Science.
Lançado em 2009, o Kepler observa uma parte fixa do céu para medir de forma contínua e simultânea o brilho de cerca de 170 mil estrelas a cada meia hora. Seu objetivo é descobrir planetas fora do Sistema Solar que são parecidos com a Terra e estão orbitando estrelas massivas. Já são mais de 2.740 candidatos a planeta fora do Sistema Solar.
O telescópio espacial encontra os planetas observando as pequenas reduções na luz de uma estrela, que ocorrem devido à passagem de um corpo no seu campo de visão. As medições do sistema Kepler-62 foram feitas entre 13 de maio de 2009 e 28 de março de 2012, mas os resultados só foram divulgados em 2013.


MIJO NA PISCINA

Veteranos usam urina em trote de 

Medicina da UFRJ, dizem alunos.



Calouros carregaram placas com identificações como ‘viadinho tatuado’, ‘chifruda’ e ‘filha do demo’
No ano passado, um estudante virou uma lixeira na cabeça de outro.


Essa prática, precisa acabar. ou evoluir para uma real integração entre os alunos. - do autor do blog.


Calouros em piscina utilizada no trote do curso já no semestre passado
Foto: Reprodução da internet



RIO - Urina, peixes mortos, melancia e terra. Essa é a mistura que veteranos de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro colocaram em uma piscina utilizada em um trote do curso ocorrido, há 15 dias, no campus da Ilha do Fundão. Os calouros foram obrigados a se banhar ali, como revelam as imagens publicadas pelo GLOBO nesta quinta-feira (18). As informações vieram de dois alunos que presenciaram o trote, mas não quiseram divulgar seus nomes por temerem reações do grupo de veteranos chamado “Esquadrão de bombas da UFRJ”.
O esquadrão urinou na piscina e colocou peixes mortos, terra e melancia. Isso é comum nos trotes e já teve calouro que se machucou com espinha de peixe — contou um dos estudantes.
Outra situação verificada nas imagens do trote, na qual calouros apareciam enfiando a cabeça em uma melancia, também causou indignação em alguns alunos, pois a fruta estava encharcada de vodca, e os estudantes foram obrigados a mordê-la.
— Eles colocam vodca na melancia e dividem os alunos em equipes. Ganha quem terminar de comer a melancia primeiro — explicou o mesmo estudante.
Outro estudante, que ligou para a redação do GLOBO após ler a reportagem no site, revelou que os veteranos cobraram R$ 450 reais de cada um dos calouros para pagar a festa do trote e dos outros eventos do semestre.
— São anos de vestibular. Você quer fazer novos amigos, então você quer se integrar e aí se submete a uma situação que depois você pode até se arrepender — contou o aluno .
Apesar de o trote ser proibido no Estado do Rio, estudantes de universidades públicas e particulares não apenas ignoram a legislação, como contratam uma empresa para ajudar na organização pagando valores a partir de R$ 3 mil. Fotos postadas no Facebook da TGF Eventos mostram os calouros carregando placas com identificações depreciativas, como “viadinho tatuado”, “chifruda” e “filha do demo”.
A TGF Eventos informa que as brincadeiras ficam totalmente a cargo dos alunos, enquanto a agência é responsável pelo fornecimento de material como camisetas, canecas e o contato com possíveis patrocinadores. No trote do curso de Medicina, diversas imagens publicadas no Facebook carregam a marca da cervejaria Skol.
A assessoria da cervejaria comunicou que a empresa patrocina alguns eventos organizados pela TGF Eventos, mas não participa diretamente da organização, produção ou execução dessas ações. “A marca repudia veementemente qualquer situação vexatória ou discriminatória envolvendo qualquer pessoa”, informou a nota.
Após ser informada pelo GLOBO sobre os fatos, a direção da Faculdade de Medicina emitiu uma nota de repúdio e informou que abriu uma investigação para apurar o ocorrido.
De acordo com alunos do curso, os calouros são coagidos a participar do trote, que começa, em geral, numa terça-feira e dura até sexta. Durante esses quatro dias, os novos universitários são obrigados a carregar as placas no pescoço.
No ano passado, dois episódios também causaram revolta. Em um dos trotes, um aluno faltou a aula e, no dia seguinte, ao reaparecer na faculdade foi alvo do “Esquadrão de bombas”. De acordo com estudantes, o grupo o imobilizou em uma cadeira, usando fita adesiva, e depois virou uma lixeira sobre a cabeça dele. Outro motivo de indignação foi a simulação de sexo que as calouras foram obrigadas a fazer com uma barra de chocolate. Os alunos garantem que tudo ocorreu em frente à prefeitura universitária da UFRJ.
Calouros dizem que não foram obrigados a participar
No fim da tarde desta quinta-feira, cinco calouros disseram ter participado livremente do trote. Pablo Plubins, de 20 anos, afirmou que não houve violência e que ele não se sentiu constrangido.
— Tem umas coisas das plaquinhas que podem ser pesadas, mas vi pessoas tranquilas em relação a isso. Eu participei rindo das brincadeiras, ninguém me machucou — afirmou Plubins.
Sobre a urina na piscina, ele disse não se importar.
— Não sei o que tinha na piscina e não me interessa saber. Eu sei que podia ter qualquer coisa lá e entrei sabendo disso — afirmou o estudante. Ele disse ainda que foram recolhidos alimentos e brinquedos para uma doação ao hospital durante as atividades do trote.
Também por meio de nota, a TGF Eventos disse que se opõe a qualquer tipo de constrangimento aos alunos nos eventos em que atua. A agência informou ainda que a empresa e seus parceiros não tem qualquer responsabilidade e participação nas brincadeiras realizadas entre os alunos nos trotes.
“Realizamos festas e promovemos eventos de cunho social, buscando como resultado a aproximação entre os alunos e a prática de boas ações, em benefício da sociedade. Ao invés de trotes vexatórios, a empresa sempre sugere ações com práticas saudáveis e benéficas, como arrecadação de alimentos e participações em campanhas para doação a comunidades carentes”, afirmou a TGF.
O GLOBO segue tentando fazer contato com integrantes do Centro Acadêmico, organizadores do trote, mas nenhum dos três retornou os contatos da reportagem até o momento.





quinta-feira, 18 de abril de 2013

CONDENAÇÃO DE RITA LEE

Algumas coisas estão mudando neste país, antes, essas pessoas eram intocáveis. - do autor do blog.


Rita Lee é condenada a pagar R$ 5 mil por danos morais a policiais de SE.


Defesa da cantora vai entrar com o pedido de recurso no STJ.

Roqueira xingou policiais durante show em janeiro de 2012.

Sentença sobre Rita Lee é apresentada  (Foto: Marina Fontenele/G1)
Juízes da Turma Recursal analisam processo movido por policiais militares (Foto: Marina Fontenele/G1)

A cantora Rita Lee foi condenada nesta quinta-feira (18) a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil para dois policiais militares da cavalaria que trabalharam no Verão Sergipe no dia 29 de janeiro de 2012 na Barra dos Coqueiros, em Sergipe. Na ocasião, a roqueira interrompeu o show que estava fazendo para reclamar da ação dos policiais que revistavam o público em busca de drogas. A cantora utilizou palavras de baixo calão para ofender os militares por entender eles estavam sendo agressivos e por estarem interrompendo sua apresentação.
A sentença é resultado da maioria dos votos dos juízes da Turma Recursal do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE). No entanto, o advogado da cantora, Geraldo Resende, informou que vai pedir recurso da sentença indenizatória através do Superior Tribunal de Justiça (STJ) assim que a decisão for publicada oficialmente. "Teremos um prazo e iremos fazer a defesa dentro dele", garante.
De acordo com o TJSE, foram votados nesta sessão cinco dos 33 recursos solicitados pelos policiais militares, porém somente dois foram julgados porque os outros três a juíza Cléa Monteiro Alves Schiligmann pediu vistas do processo. Os demais recursos serão incluídos nas pautas das sessões à medida que forem analisados pelos relatores.
“Não tinha razão de uma atitude como aquela naquele momento. É a primeira vez que eu vejo a polícia reclamando de alguém do evento. Por um instante Rita Lee perdeu a lucidez, ofendeu a polícia e fez apologia ao uso de drogas”, afirmou juiz Diógenes Barreto, presidente da Turma Recursal. Ele completou ainda que poderia ter ocorrido uma catástrofe se a plateia reagisse aos insultos proferidos pela cantora aos policiais.
O juiz relator Marcos de Oliveira Pinto entendeu que o servidor público não pode ficar à mercê de atos e atitudes que lhes agridam a honra, principalmente quando do exercício regular de suas atribuições, devendo ser ressarcidos quando tais ações lhes forem dirigidas de forma desproporcional e indevida, provocando-lhes prejuízos materiais e/ou morais.
“Afasto o argumento de que o dano moral não pode ser reconhecido pelo simples fato de que nenhum policial fora individualizado ou nominalmente identificado, uma vez que as agressões alcançaram todos os policiais que se encontravam exercendo suas atribuições no citado evento, estivessem eles próximos ao palco ou não, já que as agressões foram disparadas em público e para que toda a plateia ouvisse”, analisa o relator.
Policiais acompanharam  o anuncio da sentença da cantora Rita Lee (Foto: Marina Fontenele/G1)Plínio Karlo e Edgar Menezes acompanham o julgamento dos recursos (Foto: Marina Fontenele/G1)
Ato ilícito e punição
O sargento Edgar Menezes, presidente da Associação dos Militares de Sergipe (Amese), comemora a decisão do recurso. “Para a gente o mais importante neste momento não é dinheiro e sim a condenação porque comprova que Rita Lee cometeu um ato ilícito e que isso não pode ficar impune”, afirma.

Um dos advogados dos policiais, Plínio Karlo, disse que os agentes militares tiveram a honra atingida, foram humilhados e alvos de deboche. “Além, disso eles ainda foram expostos à situação de risco porque havia cerca de 20 mil pessoas no local do evento. “Se pelo menos os cinco mil que estavam mais próximos do palco reagissem aos comandos da cantora, que incitou o público a desafiar o poder de polícia, as consequências poderiam ser bem maiores”, argumentou.
Os representantes dos policiais acreditam que a decisão da Turma Recursal abre precedentes para favorecer os demais militares que estão processando Rita Lee por danos morais.
“Todos os militares em serviço no local, indistintamente, passaram pelo mesmo dissabor. Evidentemente que o fundamento de tal conclusão reside na circunstância vivenciada pelos referenciados policiais que, agredidos verbalmente, despidos de suas autoridades, ficaram à mercê das vaias e das palavras ofensivas que lhes foram dirigidas”, explicou juiz Marcos de Oliveira.
Rita Lee tenta fazer acordo com os policiais de Sergipe, mas eles recusam receber R$ 40 mil, cada um (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)Rita Lee após audiência em Aracaju em novembro de 2012  (Foto: Marina Fontenele/G1)
Preparo policial
O juiz que julgou esses processos em primeira instância, Alexandre Lins, do 7ª Juizado Especial Cível, havia entendido que os policiais não tinham direito à compensação financeira porque deveriam estar preparados para passar por esse tipo de situação.

O valor da indenização deverá ser corrigido e atualizado a contar da data do evento. Rita Lee também terá que pagar as custas processuais.
fonte:http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2013/