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segunda-feira, 15 de abril de 2013

O BICHO VAI PEGAR


Internautas postam fotos em redes sociais após explosões em Boston.


Incidente ocorreu próximo à linha de chegada da corrida.
Pelo menos seis pessoas estariam feridas, segundo a CNN.

Do G1, em São Paulo


Duas fortes explosões deixaram vários feridos na chegada da Maratona de Boston, nos EUA, nesta segunda-feira (15). O incidente ocorreu no momento em que milhares de corredores terminavam a 117ª edicão da tradicional prova.



Reprodução de vídeo mostra explosão no momento da chegada na Maratona de Boston (Foto: Reprodução/Doug/Vine)Reprodução de vídeo mostra momento da explosão da chegada na Maratona de Boston (Foto: Reprodução/Doug/Vine)
Imagem publicada no Twitter o que seria a explosão na Maratona de Boston (Foto: Reprodução/Twitter/Boston to a T)Imagem publicada no Twitter mostra o que seria a explosão na Maratona de Boston (Foto: Reprodução/Twitter/Boston to a T)
Foto mostra pessoas feridas após explosão em Boston (Foto: Reprodução/Twitter/ Jackie Bruno Jackie Bruno)Foto mostra socorro às pessoas feridas após explosão em Boston (Foto: Reprodução/Twitter/ Jackie Bruno Jackie Bruno)
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Foto mostra pessoas feridas após explosões na Maratona de Boston (Foto: Reprodução/Twitter/ Tyler Wakstein)Foto mostra pessoas feridas após explosões na Maratona de Boston (Foto: Reprodução/Twitter/ Tyler Wakstein)


































CENTAVOS: UM DIREITO SEU


O TROCO: R$ 0,01 - O VILÃO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO


Lei garante ao comprador direito de exigir troco de um R$ 0,01 no comércio.
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR



A velha e conhecida tática de marketing de ofertar produtos a preços “quebradinhos” é eficaz ao gerar aquela sensação de se estar pagando menos. Na prática, entretanto, os chamados R$ 0,19, R$ 1,99, R$ 19,99, e por aí vai, podem gerar complicações no troco. Na base do “deixa por isso mesmo”, consumidores acabam quase sempre pagando mais, principalmente em tempos em que a cultura do 99 deixou de ser apenas relacionada ao comércio popular, especialmente de importados chineses. Hoje, nas lojas de shoppings, os valores que terminam em 99 também estão nas etiquetas de produtos finos. Mas o que fazer quando o vendedor não tem uma moeda de R$ 0,01 para lhe devolver?

“O troco tem que ser sempre favorável ao consumidor”, responde Rodrigo Lopes Bastos, presidente da Associação Mineira de Proteção ao Consumidor (AMPC). Na prática, isso quer dizer que, na impossibilidade de devolver a quantia devida ao freguês, o comerciante terá que diminuir o preço do produto para dar o troco exato. “O que não pode ocorrer nunca é aumentar o valor da mercadoria. Ou seja, se ela custa R$ 1,99, o lojista cobrar R$ 2”, afirma Bastos.

Não existe nenhum artigo no Código de Defesa do Consumidor (CDC) que defina especificamente as transações de troco, de acordo com Daniela de Abreu Arruda, gerente do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor da prefeitura (Procon). “Mas práticas abusivas são expressamente condenadas e podemos nos amparar em artigos que tratam delas para definir a ética do troco”, pondera.

Troco justo é direito do consumidor, segundo Maria Inês Piedade, coordenadora institucional da Proteste, associação especializada em relações de consumo. “De centavo em centavo, o comerciante vai ganhando em desfavor de quem compra”, diz. Ela defende que princípios básicos do código garantem que o consumidor só tenha de pagar pelo que, de fato, consumir.

A auxiliar de contabilidade Mayra Silva Pereira de Oliveira, que na última semana fazia compras de artigos para festa junina no Centro de Belo Horizonte, desabafa: “Acho engraçado porque sempre procuro ter a consciência tranquila, caso a loja se equivoque a meu favor no troco. Devolvo o dinheiro, desfaço o erro. Agora, por que quando o prejudicado é o consumidor, muitas vezes eles fingem que não é com eles?”. Ela diz que, não pelo valor em si, mas pela ética da transação, sempre confere o troco. “Olho as notinhas (notas fiscais) e verifico se está tudo certo”.

Kelly Freitas, estudante de pedagogia, afirma que os produtos anunciados a preços que terminam em 99 raramente têm troco. Ela diz que constantemente enfrenta o “dilema do caixa”, como define. “Na maior parte das vezes, eles não têm o troco e tentam, sim, cobrar mais”, diz a contumaz consumidora de lojas do tipo. Com o tempo, achou uma saída: “A solução é usar o cartão, única garantia de que vou pagar exatamente pelo que consumi e não ficar com a sensação de que estou enriquecendo o vendedor”.

A falta de moeda de R$ 0,01 é realidade no mercado. Por isso, na hora do troco elas se “transformam” em bala, chiclete ou ficam até “esquecidas” pelos vendedores. A explicação seria de que as moedinhas estão sendo cada vez menos emitidas, já que os custos de produção seriam altos em relação ao valor de 1 centavo.

Batalha 

O comerciante Cláudio Luís Santos garante que a busca por troco é “uma batalha”. Conta que, para abastecer de moedinhas o caixa de sua loja, no Centro da capital, desenvolveu esquema com os bares, lanchonetes e restaurantes vizinhos ao seu comércio. “Passo lá e troco as notas a cada dois dias. Tem que ficar esperto porque, se deixo de trocar, outro vai lá e troca”.

Ele reclama da falta de moedas e diz que, no cotidiano, acaba dando “um descontinho” para os clientes caso falte troco. “A moeda de 25 centavos aparece mais. Então, geralmente arredondo para baixo”, garante. Por que então não mudar logo as etiquetas? A resposta é rápida: “Por que aí não atrairia ninguém, né?”

Órgãos de defesa do consumidor afirmam que o comércio adota a prática do 99 porque acaba atraindo fregueses, pois a grande maioria dos clientes acaba arredondando o preço para baixo. “Se o lojista oferece o produto no valor que ele escolher, tem que estar preparado (para o troco). Até porque não existe nenhuma previsão legal de que o consumidor é que tem que ter troco”, declara Rodrigo Bastos, da AMPC.

O que diz o Código 

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) não trata especificamente das relações comerciais de troco, mas alguns princípios básicos podem ser aplicados em casos específicos

Artigo 39
É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços:
V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva

Artigo 30
Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado

Fonte: CDC

Do Estado de Minas
Quem vai as padarias, supermercados, bancos ou lojas do comércio em geral sabe que é comum vermos ofertas de R$1,99, R$2,99 e muitos noventa e noves da vida, e que geralmente, para não dizer sempre, o comércio que oferece o produto não tem troco para devolver ao cliente.

Normalmente as pessoas, os consumidores, nesses casos preferem ficar com o prejuízo e simplesmente pensam “É muito pouca coisa para eu perder tempo”. Concordo que seja pouca coisa, pois os trocos inexistentes raramente ultrapassam alguns centavos, mas o problema maior é que não deveria ser o consumidor a ter que se preocupar, e sim o comerciante, mas em razão de quase inexistirem reclamações a respeito, essa prática abusiva e, infelizmente, corriqueira, se perpetua.

Se o comércio sabe que não tem troco por que continua a fazer propaganda de produtos com preços de R$1,99 ou R$1,97? Simplesmente porque ninguém reclama e os comerciantes continuam a ficar com valores indevidos dos consumidores, valores estes que se somados todos os centavos, certamente, formarão um valor considerável.

Assim, por vezes o caixa do comércio simplesmente oferece um balinha de troco para o cliente, e por vezes, simplesmente, arredonda o valor do produto para cima. O que fazer nessa situação?

Nosso Código de Defesa do Consumidor não possui nenhum artigo expresso a respeito do troco, mas, os princípios do CDC que garantem a proteção do consumidor, que este nunca seja prejudicado e, também, os artigos que garantem ao consumidor só pagar pelo que quer comprar ou consumiu (art.39, CDC) nos valorQuem não tiver troco é obrigado a arredondar o valor da mercadoria para baixo quando não puder dar dinheiro ao cliente.

Caso o comerciante queira empurrar as famosas balinhas como troco, este estará, também, incorrendo em mais uma prática abusiva, transformando a negociação em uma venda casada, atitude essa reprimida pelo CDC (art.39, I) e pela Lei que define os crimes contra as relações de consumo (Lei nº 8.137/90, artigo 5º, inciso II)

“A lei protege o cliente. O fornecedor deve ter sempre à disposição troco suficiente e o real é a única moeda que libera a mercadoria. Balas não são dinheiro” explica o assistente da Fundação Procon de São Paulo, Carlos Alberto Nahas. (1) 

Na opinião do especialista em Direito do Consumidor Sérgio Tannuri, “Veja, o problema não é nem o valor do troco — que muitas vezes, é insignificante —, mas a sensação de ser passado para trás por aquele caixa espertinho que sempre alega não ter troco. Não importa a quantia em questão, o que importa é não ser feito de bobo.” (2) 

“Se não tiver moeda e o cliente não aceitar balas, por exemplo, deve dar o troco maior” afirma o Diretor de atendimento da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon SP), Evandro Zuliani (3)

Por fim, “de acordo com a coordonadora do Procon-PR, Ivanira Gaveão Pinheiro, os estabelecimentos comerciais têm a obrigação de dar o troco exato ao consumidor. Quem incorrer na prática de dar "balinhas" de troco, pode ser autuado pelo órgão de defesa do consumidor.”(4)

Assim, o comerciante, simplesmente, tem que cumprir a oferta, sendo certo que se colocam produtos com preços “quebrados” devem ter troco para isso, pois não tenho duvida em dizer que quem não é justo no pouco, não será justo no muito.es ofertados (art. 30, CDC) dão o embasamento legal para a exigência do troco exato.



 

CONTINUAÇÃO DO CHAVISMO


Nicolás Maduro é eleito presidente da Venezuela e se mantém no cargo.



O candidato chavista Nicolás Maduro, 50, do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), foi eleito presidente da Venezuela nesta segunda-feira (15) em disputa com o oposicionista Henrique Capriles, 40, do MUD (Mesa de Unidade Democrática). Capriles disse, em pronunciamento na madrugada desta segunda (15), que não reconhece o resultado e que pedirá uma recontagem dos votos.
A eleição de Maduro, que estava no cargo de presidente interino desde a morte de Hugo Chávez, em 5 de março passado, foi anunciada pela presidente do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) Tibisay Lucena às 0h45 da segunda-feira (15) (23h15 do domingo (14) no horário venezuelano), no primeiro boletim oficial que poderia ser divulgado em caráter "irrevogável". O mandato para o qual ele foi eleito vai até 2019.
Com 99,12% dos votos apurados, Maduro tinha 50,66% da preferência do eleitorado, ou 7.505.338 votos. Capriles tinha 49,07%, com 7.270.403. A diferença entre os dois candidatos era de 234.935 votos. Segundo CNE, 78,71% dos venezuelanos aptos a votar participaram das eleições.

Durante a espera pelo resultado, governo e oposição trocaram acusações

Oposição e governistas trocavam acusações na noite deste domingo (15), à espera dos resultados da eleição que apontou o sucessor de Hugo Chávez na presidência da Venezuela.

"Alertamos o país e o mundo sobre a intenção de mudar a vontade expressada pelo povo" venezuelano, escreveu o candidato opositor Henrique Capriles no Twitter.

"Exigimos da reitora Tibisay Lucena (do Conselho Nacional Eleitoral) o fechamento das seções eleitorais. Estão tratando de votar com as seções fechadas!",  denunciou Capriles.

O vice-presidente venezuelano, Jorge Arreaza, reagiu advertindo que Capriles e a oposição devem ter "muito cuidado" com as denúncias. "Vamos ter consciência e respeitar o povo, nossos filhos e filhas, nosso futuro."
"Se vocês têm algum tipo de denúncia, aqui há instituições, há o Conselho Nacional Eleitoral. Oxalá isto seja (a denúncia) porque 'hackearam' a conta de Capriles como 'hackearam' a do presidente Nicolás Maduro", disse o vice-presidente.
Miguel Gutierrez/EFE
O chefe da campanha 'chavista', Jorge Rodríguez, qualificou a denúncia de Capriles de "provocação" e "expressão da permanente agressão contra a institucionalidade democrática venezuelana".

Mais cedo, Rodríguez havia denunciado um ataque de hackers "à conta do nosso presidente (interino), candidato da pátria e filho de (Hugo) Chávez, Nicolás Maduro, e à conta do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV)".

A ação "é mais uma amostra do grande desespero (da oposição) e queremos fazer um apelo ao comando antichavista para que conserve a calma, que na democracia se ganha e não se perde", disse Rodríguez, atribuindo o ataque a "inescrupulosos e promotores da guerra suja elaborada a partir de Bogotá".

Maduro foi escolhido por Chávez para continuar seu governo

O sucessor direto do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, morto em 5 de março, vítima de um câncer, tem a tarefa de consolidar a "Revolução Bolivariana", implementada por Chávez durante seus 14 anos no poder.

NICOLÁS MADURO

Nicolás Maduro Moros
- 50 anos
- Ex-motorista de ônibus
- Chavista
- Ex-deputado
- Ex-chanceler
- Ex-vice-presidente
- Atual presidente em exercício
- Concorre pela 1ª vez à presidência

Durante a campanha, Maduro não poupou referências ao ex-presidente. Em declarações consideradas polêmicas, ele chegou a dizer que havia se comunicado com Chávez personificado em um pássaro.
"O passarinho me olhou de forma estranha, assobiou um pouquinho, me rodeou e foi embora. Eu senti o espírito dele (Chávez) como que nos dando uma bênção.", disse.
Em outra declaração afirmou: "Não sou Chávez, mas sou seu filho. E todos juntos, o povo, somos Chávez."
Maduro também não poupou críticas ao adversário, já destiladas por Chávez que o enfrentou na última campanha presidencial em outubro de 2012. Capriles foi chamado de "burguês racista", "fariseu" e "farsante" por sua origem abastada.
O caminho de Maduro à presidência foi traçado no ano passado, quando foi nomeado vice-presidente em outubro, ocupando o cargo de Elías Jaua, que concorreu ao posto de governador do Estado de Miranda, perdendo para Capriles.
Em dezembro, Chávez precisou mais uma vez voltar a Cuba para tratar a doença e na ocasião pediu pela TV que os venezuelanos votassem em Maduro caso fossem convocadas novas eleições.

O pedido alarmou a população que, até o seu retorno à Venezuela dois meses depois, protagonizou correntes de oração em favor a sua recuperação.

Maduro tomou posse como presidente interino três dias depois da morte de Chávez, que ele mesmo informou oficialmente com a voz embargada.

Em seu primeiro decreto no cargo, declarou sete dias de luto nacional e pediu a convocação de novas eleições, como determinado pelo Constituição venezuelana.

Amizade com Chávez

Ex-ministro das Relações Exteriores do país, Maduro tornou-se o político mais próximo a Chávez desde que o ex-presidente foi diagnostico com câncer, em maio de 2011.

Sua amizade com Chávez, no entanto, começou em 1992, quando o ex-presidente foi preso por uma tentativa de golpe.

Na época, Maduro foi uma das vozes mais ativas pela libertação de Chávez, que estava preso na cadeia de Yare.

Durante o período de ativismo, o atual candidato chavista conheceu sua mulher, a advogada Cilia Flores.

A amizade com Chávez se fortaleceu a ponto de se tornar o principal confidente do ex-presidente.

No período em que o então presidente venezuelano estava sob tratamento contra o câncer, Maduro teve acesso a detalhes médicos, em um tratamento que virou segredo de Estado.

Carreira política

Maduro militou por muitos anos na Liga Socialista, uma organização política revolucionária que, após muitas fusões, ajudou a criar o chavista PSUV.

Entre 1991 e 1998, o candidato trabalhou como condutor do metrô de Caracas. Durante este período, foi presidente do sindicato da categoria.

Também durante a década de 1990, participou do MVR, partido pelo qual participou da campanha eleitoral de 1998, que elegeu Hugo Chávez presidente da Venezuela.
No ano seguinte, foi eleito deputado e participou da Assembleia Constituinte de 1999. Em 2000 e 2005 foi eleito novamente deputado.

Em 2006, a pedido de Hugo Chávez, deixou sua cadeira na Assembleia para assumir como ministro das Relações Exteriores da Venezuela (chamado pelo governo chavista de Ministério do Poder Popular para os Assuntos Exteriores).

Chanceler chavista

A escolha de Maduro como chanceler venezuelano foi criticada pelo fato de o atual candidato não ter formação universitária. Chávez costumeiramente citava Maduro como exemplo de alguém do povo que chegou ao poder.
Como chanceler, apesar de manter as criticas chavistas ao "império norte-americano", Maduro era conhecido por ser uma voz mais afável no governo de Chávez.
Mesmo assim, Maduro entrou em conflito com os Estados Unidos quando, por exemplo, chamou  o subsecretário de Estado dos Estados Unidos John Negroponte de "funcionariozinho".
Maduro também criticou ferozmente seu atual adversário, Henrique Capriles, quando o rival disputou a presidência contra Chávez.
"Ele é uma bichona fascista", afirmou na ocasião. Maduro precisou se desculpar e disse que "não especularia com a opção sexual de Capriles nem de ninguém". (Com agências internacionais).





PEQUENA, ESTREITA MAS CONFORTÁVEL


Escritório de arquitetura no Japão cria imóvel estreito, que cabe em pequenos terrenos.


Por Casa e Jardim Online
arquitetura japonesa é famosa por seus conceitos grandiosos e diferentes. Mas, dependendo da necessidade, estes profissionais orientais conseguem focar em projetos minimalistas e compactos. Um exemplo dessa versatilidade é a Little House, criada pelo escritório Fujiwara Muro Architects. A empresa foi responsável por desenvolver uma casa superestreita na cidade de Kobe, no Japão. Trabalhar em um terreno com 36,95 m² e foi um verdadeiro desafio.
A solução para otimizar o espaço foi investir em uma construção vertical. Para fugir da sensação claustrofóbica que o imóvel poderia causar, alguns vãos foram abertos e o pé-direito aumentado. Uma dessas grandes paredes ganhou prateleiras que vão até o teto, com lugar de sobra para todos os apetrechos do casal com dois filhos que vivem lá. Claraboias e janelas estrategicamente posicionadas deixaram os ambientes mais claros e aconchegantes.
Outra boa sacada utilizada neste projeto, que tem no total 63,33 m², foi a construção de mezaninos. Um deles fica sobre a cama do casal e pode ser acessada por uma escadinha de madeira.
Editora Globo
A pequena casa está localizada no Japão
Algumas janelas e claraboias deizam o espaço interior mais claro e aconchegante
Sobre a sala de jantar há um vão, minimizando o efeito apertado do ambiente
Editora Globo
Vista de cima
Na foto à direita, o mezanino sobre a cama

A casa tem boa sacadas para otimizar os espaços, como este varal so lado da varanda

domingo, 14 de abril de 2013

ENGENHARIA X DIREITO


Pela primeira vez, Engenharia tem mais calouros do que Direito.

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/


Pela primeira vez na história do ensino superior brasileiro, o número de calouros em engenharia superou o de direito. A área agora só fica atrás de administração. Os dados foram levantados pelo Ministério da Educação, a partir dos seus censos.


O aumento do interesse pela engenharia acontece num momento de deficit de profissionais na área, iniciado na década passada.
Em 2006, foram 95 mil ingressantes em engenharia (5% do total). Cinco anos depois, eram 227 mil (10%). Cresceram tanto o número de vagas públicas e privadas quanto o de candidatos.
Já a quantidade de calouros em direito recuou 4%.
A expansão do número de ingressantes em engenharia é um avanço, porém, ainda insuficiente para resolver a carência da área no país, afirma o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Primeiro, não é garantido que os novos ingressantes na área se formem. Levantamentos mostram que, atualmente, menos da metade dos calouros de engenharia consegue terminar o curso.
Em número de estudantes concluintes, direito segue à frente das engenharias.
Além disso, o deficit de profissionais ainda é muito superior ao volume de universitários concluintes. Foram 45 mil em 2011, ante uma necessidade de ao menos 70 mil novos engenheiros ao ano, de acordo com cálculos oficiais.
"Há uma mudança importante no sistema", disse à Folha o ministro da Educação.
"Nas décadas com hiperinflação e baixo crescimento havia muitos conflitos. A área de interesse era o direito. Agora, há crescimento da construção civil, de obras de infraestrutura, de desenvolvimento tecnológico", disse.
"Sabemos, por outro lado, que precisamos de mais engenheiros", completou.
Para Roberto Lobo, ex-reitor da USP e consultor na área de educação superior, "o momento é positivo, mas os ganhos podem se perder".
Lobo diz que há o risco de a evasão na engenharia crescer, pois, com o aumento no número de alunos, a tendência é que mais estudantes com dificuldades na área de exatas entrem nas faculdades.
"As escolas terão de se preocupar ainda mais em dar reforços de conteúdos básicos."
Mercadante aponta outra dificuldade nos cursos. "São muito teóricos. O aluno fica anos sem ver nada de engenharia, são só cálculos, física. Muitos desistem."
A pasta organizará fóruns para influenciar as instituições a colocarem atividades práticas nos primeiros anos do curso e a aumentarem os estágios aos estudantes.

Editoria de Arte/Folhapress

"PETRODIPLOMACIA" VENEZUELANA


'Petrodiplomacia' da Venezuela tem desafios na era pós-Chávez.

País vai às urnas neste domingo (12) escolher entre Maduro e Capriles.
Governista promete honrar acordos, oposicionista quer acabar com 'farra'.

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, candidato governista à presidência, faz campanha entre funcionárias da PDVSA, estatal venezuelana de petróleo, em 21 de março em Orinoco (Foto: AP)O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, candidato governista à presidência, faz campanha entre funcionárias da PDVSA, estatal venezuelana de petróleo, em 21 de março em Orinoco (Foto: AP)


Os desafios econômicos que serão herdados pelo vencedor da eleição na Venezuela, neste domingo (12), criam uma dúvida sobre a capacidade real do país de sustentar a estratégia política usada por Hugo Chávez para formar alianças - a chamada "petrodiplomacia".
O presidente interino da Venezuela e candidato governista à sucessão de Chávez, Nicolás Maduro, favorito nas pesquisas com mais de dez pontos de diferença, promete honrar os acordos de cooperação energética assinados por Chávez com vários países da América Latina, como Cuba, Argentina, NicaráguaUruguai, Brasil, Equador e Bolívia, e sócios não tradicionais como Rússia e China.
Já o candidato da oposição Henrique Capriles afirma que parte da "mudança" que propõe aos venezuelanos está na política de petróleo: "A farra vai acabar", disse ele na noite de quinta-feira, durante o comício de encerramento de sua campanha eleitoral, em Barquisimeto, no noroeste do país.
Quem quer que seja o vencedor nas urnas terá de lidar com as urgências de uma economia com a maior inflação latino-americana, de acordo com dados oficiais (20,1%, em 2012), uma indústria deprimida, ciclos de escassez e uma dívida pública que supera 50% do PIB. Tantos problemas podem levar o novo presidente a rever a administração dos recursos da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA), "menina dos olhos" do Estado venezuelano, responsável por mais de 90% de sua receita.
"A Venezuela tem uma situação difícil. Para além das considerações de que é louvável que se use o petróleo como alavanca para impulsionar a integração, impõe-se a necessidade de botar ordem na casa", afirmou o analista Rafael Quiroz, ex-diretor da PDVSA.
Com os preços do petróleo nas alturas durante grande parte dos 14 anos em que governou, Chávez construiu alianças, desafiando a hegemonia dos Estados Unidos, e colocou aVenezuela, primeiro produtor de petróleo sul-americano e quinto do mundo, no mapa geopolítico regional.
Da PDVSA saíram o financiamento dos programas de desenvolvimento social de Chávez - US$ 174,1 bilhões entre 1999 e 2012 - e o petróleo vendido em condição de pagamento preferencial no âmbito da Petrocaribe e da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba). Enquanto isso, os investimentos internos no setor registraram queda.
"A bonança do petróleo não é eterna, o consumo aumenta, e a capacidade de refino foi reduzida", adverte Quiroz.
A produção estaria estagnada em três milhões de barris diários segundo o governo (ou em 2,3 mbd de acordo com a Opep), e os preços, em cerca de US$ 100 o barril.
Há um mês, a Agência Internacional de Energia (AIE) previu "desafios avassaladores" para o sucessor de Chávez na tentativa de conjugar a necessidade de recuperar o setor petroleiro e ontinuar financiando os programas sociais. Em função disso, o órgão espera mudanças na "petrodiplomacia".
Recentemente, o ministro de Petróleo e Mineração, Rafael Ramírez, declarou que a política de petróleo não mudará. "Estamos certos da continuidade do nosso processo bolivariano", disse.
Alguns países da América Latina já anteveem a possibilidade de uma revisão da diplomacia do petróleo na era pós-Chávez, segundo analistas entrevistados pela AFP.
Para Cuba, destino de 100 mil barris diários da Venezuela em troca de serviços, "a morte de Chávez e a deterioração da economia venezuelana representam riscos graves", afirma o economista cubano Carmelo Mesa-Lago.
Embora prometa continuar abastecendo Cuba se vencer a eleição neste domingo, o favorito Maduro terá decisões difíceis pela frente: reinvestir na indústria petrolífera nacional para fortalecer a economia, manter as custosas missões sociais que lhe garantem apoio político e continuar a ajuda a Cuba, explica Mesa-Lago. "É impossível conseguir os três objetivos, e algum terá de ser sacrificado", acrescentou.
"Com a combinação de desafios internos em matéria de investimento e abastecimento, e uma liderança que perde espaço no nível do Executivo, mesmo que a administração atual tenha continuidade, é prudente antecipar mudanças na política de financiamento para a Nicarágua", concorda o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central da Nicarágua Mario Arana.
A Venezuela, com as maiores reservas de petróleo do mundo, tem dezenas de acordos em matéria energética com países da América do Sul. Na última quarta-feira, 10 de abril, em Buenos Aires, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, anunciou que seu país ajudará aArgentina a reativar uma refinaria da petroleira estatal YPF. A companhia foi afetada por chuvas torrenciais na semana passada.
"Avaliamos que haverá mais continuidade na política de petróleo do que mudanças (...) A Argentina não é a mesma coisa que Cuba, que paga o petróleo por um preço menor. A Argentina paga preço de mercado", comentou o cientista político Diego di Risio, do Observatório Petroleiro Sul, integrante da internacional Oliwatch.
Capriles disse estar investigando os convênios com a Argentina. "Nada é grátis. Temos muitos problemas para financiar projetos políticos dos outros países", afirmou o candidato.
O chanceler venezuelano visitou Brasil e Argentina para intensificar as relações para uma maior integração regional, já que a Venezuela assumirá pela primeira vez a presidência pró-tempore do Mercosul, em junho de 2013.
O analista Rafael Quiroz insistiu em que agora é a hora de se fazer algo para mudar a dependência do petróleo, que 'rege a vida do venezuelano', e sua relação internacional. 'Tudo começa e termina em um barril de petróleo', lamentou.
arte - venezuela candidatos - 9/4  (Foto: Arte/G1)