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quinta-feira, 18 de abril de 2013

EDUCAÇÃO: OUTRO GOLPE NA QUALIDADE.

Infelizmente, teimamos em caminhar na contra mão. Quando esperávamos aumentar a qualificação e capacitação dos professores universitários, inclusive, com incentivos dos governos federal e estadual acontece isso. - do autor do blog.


Lei tira exigência de pós-graduação para novos professores de federais.

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO


Uma lei de iniciativa do governo federal que entrou em vigor no mês passado determinou que as universidades federais não podem mais exigir nos concursos para professor os títulos de mestre ou doutor dos candidatos.
Na prática, quem só tiver diploma de graduação pode agora disputar todas as vagas abertas nas universidades. Até então, esses candidatos eram aceitos como exceção.
Após ser procurado pela Folha, o governo afirmou ontem que pretende alterar novamente a regra, para que as instituições possam voltar a exigir diploma de pós-graduação, como condição primordial para a inscrição.
O governo ainda não sabe, porém, se mandará um projeto de lei ao Congresso ou se editará medida provisória.
Dirigentes de universidades disseram à Folha que o Executivo não tinha a intenção de proibir a exigência de mestrado ou doutorado.
Houve um erro no projeto, segundo eles, só percebido quando as universidades consultaram suas áreas jurídicas para abrir os concursos.
Editoria de arte/Folhapress
A mudança, porém, já trouxe resultados práticos.
A Federal de Santa Catarina, por exemplo, está selecionando 200 professores com diploma de graduação (inicialmente, exigia doutorado).
Na Federal de Pernambuco, os departamentos de física e de química decidiram suspender os processos por discordar da nova regra.
Desde a década de 1990, a praxe nos concursos é exigir que os candidatos tenham doutorado ou mestrado, como forma de buscar melhor qualidade no ensino e na pesquisa. Hoje, 90% dos docentes das federais têm uma pós.
O Ministério da Educação passou a ser pressionado pelas universidades após a consultoria jurídica da pasta publicar parecer confirmando que a lei em vigor agora proíbe que as instituições barrem candidatos sem pós.
"Manifestamos publicamente nossa insatisfação, por acreditar que, sem titulação pós-graduada, a competência acadêmica e a formação de recursos humanos ficarão seriamente comprometidas", disse, em nota, o departamento de física da Universidade Federal de Pernambuco, um dos mais produtivos do país.
O Conselho Universitário da Unifesp (Federal de São Paulo) emitiu na semana passada nota de repúdio à lei, por entender que ela fere a sua autonomia de escolher o perfil dos novos docentes.

RECURSOS DO MENSALÃO

Infelizmente, parece que a expectativa dos brasileiros de verem os réus do mensalão na cadeia, está virando uma espera sem fim. - do autor do blog.


STF dobra prazo e dá dez dias para réus do mensalão recorrerem.


Joaquim Barbosa levou caso ao plenário a pedido de advogados de defesa.
7 ministros discordaram de Barbosa, que citou 'tentativa de eternizar' ação.



Sessão do STF em que ministros julgaram pedido de advogados de réus do mensalão de prorrogação do prazo para recurso (Foto: Nelson Jr. / STF)
Sessão do STF em que ministros julgaram pedido de advogados de réus do mensalão de prorrogação do prazo para recurso (Foto: Nelson Jr. / STF)

O plenário do  Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (17), por maioria (sete votos), dobrar de cinco para dez dias o prazo para que os advogados de defesa dos condenados no processo do mensalão apresentem recursos após a publicação do acórdão do julgamento.
O único a votar contra foi o presidente do STF e relator do mensalão, Joaquim Barbosa. O ministro Marco Aurélio Mello deu voto alternativo - ele defendeu aumentar ainda mais o prazo, para 20 ou 30 dias.
Segundo Barbosa, o acórdão deve ser publicado "em breve". Caso seja divulgado nesta quinta (19), será considerado publicado no dia seguinte, sexta (20). Assim, o prazo começaria a contar na segunda (22). Os 10 dias se encerrariam em 1º de maio. Como é feriado, os condenados teriam até quinta (2 de maio) para recorrer.
O acórdão é o documento que detalha as decisões do julgamento, que condenou 25 e absolveu 12 réus no segundo semestre do ano passado, e trará o tempo de pena, regime de cumprimento, além dos votos escritos dos 11 ministros que participaram do julgamento. O documento abre prazo para as defesas recorrerem.
Desde o fim de março, advogados entraram com diversos pedidos para aumentar o prazo, ter acesso antecipado aos votos e suspender a publicação do acórdão. O presidente do STF e relator do processo, Joaquim Barbosa, negou os pedidos. Diante disso, os advogados solicitaram que o plenário do Supremo se manifestasse sobre o assunto antes da publicação do acórdão.
Ao votar na sessão desta quarta, Joaquim Barbosa apresentou os mesmos argumentos dados quando havia negado individualmente os pedidos.
Ele afirmou que o julgamento foi público e televisionado e que, portanto, as defesas já tinham subsídios para preparar os recursos. Ele disse que a afirmação de que o prazo de 5 dias suprimia o tempo de defesa é "no mínimo absurda".
Joaquim Barbosa também voltou a afirmar que a defesa buscava a "manipulação de prazo processual legalmente previsto". "Quem pretende adiar injustificadamente essa publicação [do acórdão] é justamente a defesa, tudo, claro, na tentativa de eternizar esse processo."
O voto de Barbosa foi vencido porque os ministros Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Celso de Mello, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello discordaram.
Os ministros entenderam que o Código de Processo Civil permite dobrar o prazo para recursos quando há um número elevado de réus. Com base nisso, os magistrados decidiram alterar o prazo previsto no regimento do STF de 5 para 10 dias.
Segundo o ministro Celso de Mello, não há razão para que a lei autorize a ampliação do prazo em uma ação civil, e a regra não seja aplicada também em processo penal, onde está em jogo o "bem que é a liberdade".
Embargos
Os recursos que podem questionar as condenações no STF são de dois tipos: os embargos de declaração e os embargos infringentes.

Os embargos de declaração podem ser apresentados pelos 25 condenados e servem para questionar contradições ou omissões no acórdão, não modificando a decisão. Pode ser questionado o tempo de pena ou o regime de cumprimento, por exemplo. Geralmente são os primeiros a serem apresentados.
Tanto as defesas dos condenados podem questionar eventuais omissões no acórdão, como a Procuradoria Geral da República pode recorrer de questões relativas a absolvições ou para pedir aumento de penas. Os absolvidos também podem pedir para que o documento deixe claro a inocência, em vez de apenas indicar que não havia provas. O prazo para apresentar embargos de declaração é de cinco dias após o acórdão.
Já os embargos infringentes são um recurso exclusivo para aqueles réus que, embora condenados, obtiveram ao menos quatro votos favoráveis. Previstos no regimento do STF, servem para questionar pontos específicos da decisão e, se aceitos, uma condenação pode vir a ser revertida. Pelo regimento, o prazo para apresentar é de 15 dias após a publicação do acórdão. Pode ser protocolado após a publicação do julgamento do embargo de declaração.
Há dúvidas sobre se os recursos são válidos, uma vez que não são previstos em lei. O tema deve ser debatido em plenário pelos ministros.
Doze réus do processo foram condenados com 4 votos favoráveis em um dos crimes aos quais respondiam: João Paulo Cunha, João Cláudio Genú e Breno Fischberg (lavagem de dinheiro); Dirceu, Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, Vasconcelos, Kátia Rabello, Hollerbach, Cristiano Paz e José Salgado (formação de quadrilha).

quarta-feira, 17 de abril de 2013

CARTILHA MAU EDUCADA


Cartilha de MT para Copa chama cidade de 'atoleiro' e 'fim de mundo'.

E tudo pago com o dinheiro do povo. - do autor do blog.

O conteúdo de um site de humor, com palavrões e menções agressivas a municípios de Mato Grosso, foi parar nas páginas de uma cartilha distribuída pelo governo do Estado aos alunos de um curso de hotelaria e turismo para a Copa do Mundo de 2014.
Os textos, originalmente publicados na página da Desciclopédia --paródia da Wikipédia e com conteúdo expressamente falso-- constavam do módulo de história e geografia de Mato Grosso.
Um dos trechos diz que o município de Cáceres foi fundado por "índios tabajaras, freiras lésbicas celibatárias e fugitivos de um circo de horrores holandês" e só recebeu as primeiras notícias sobre as invenções "da roda e do fogo" no início do século 20.
A cidade, localizada na fronteira com a Bolívia, é descrita como a "maior e mais rica cidade da Bolívia em Mato Grosso". A cartilha afirma que, como o país vizinho "só aceita dentro do seu território pobreza e miséria, Cáceres foi cedida ao Brasil".
Já a cidade de Barão de Melgaço, no Pantanal, é chamada de "c... de mundo" e "atoleiro inóspito". "Atualmente, é só mais um brejo fétido no oeste do Brasil", aponta a cartilha.
O material diz ainda que Poconé, também no Pantanal, fica "no fim do mundo" e foi reconhecida pela Unesco por ter "o relevo mais maltratado" do planeta.






REVOLTA E SABOTAGEM
A descoberta do conteúdo causou revolta nos municípios citados. Representantes de Câmaras Municipais marcaram uma reunião na noite de terça-feira (16) para redigir um documento de repúdio.
O programa de qualificação é bancado pela Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social, comandada pela primeira-dama do Estado, Roseli Barbosa. Ela assina um texto na primeira página da publicação no qual descreve a iniciativa como um instrumento "para a inclusão e ascensão social".
Procurada, a secretaria apenas encaminhou uma nota assinada pelo Instituto Concluir, entidade responsável pela edição da cartilha e aplicação dos cursos.
"Em levantamento preliminar, pode-se constatar que houve sabotagem no material didático, em apenas 40 livros, numa dimensão de mais de 7.000 livros", disse, em um trecho, o presidente da entidade, Edvaldo de Paiva.
Na nota, o instituto diz assumir "toda e qualquer responsabilidade pela elaboração do material" e pede "desculpas aos municípios e munícipes, que de alguma forma sentiram-se ofendidos com o teor das informações".
A secretaria não informou quanto foi o valor gasto com a publicação. Segundo o portal de pagamentos do governo estadual, o instituto recebeu anteontem um pagamento de R$ 633 mil referente ao convênio de qualificação.

TUDO POR AUDIÊNCIA

Quando eu chamo repórteres sensacionalistas de "urubus procurando carniça", reclamam.- do autor do blog




Mídia aponta possível manipulação de imagem dos ataques em jornal.


'NY Daily News' teria apagado ferimento de vítima de explosões.

Imagem foi publicada na edição desta terça-feira.



Blogs e jornais americanos noticiam nesta quarta-feira (17) uma possível manipulação de imagem feita pelo periódico "NY Daily News" em sua foto de capa da edição de terça, que destacou as explosões na Maratona de Boston.
Segundo o site noticioso Capital, um pedaço de ferimento da imagem original - feita pelo fotógrafo John Tlumacki do "Boston Globe" - da perna de uma vítima foi retirado na capa do "NY Daily News".
Segundo o "Washington Post", esta seria a segunda vez que o "Daily News" manipula uma imagem. Questionado, o jornal disse que "não comenta suas decisões editoriais".
Imagem original e a foto publicada na capa do Daily News desta terça geram comentários sobre manipulação de imagem após o ataque na Maratona de Boston (Foto: John Tlumacki/The Boston Globe via Getty Images)Imagem original e a foto publicada na capa do Daily News desta terça geram comentários sobre manipulação de imagem após o ataque na Maratona de Boston (Foto: John Tlumacki/The Boston Globe via Getty Images e Daily News/newseum.org)
Primeira página do 'NY Daily News' de terça-feira (17) (Foto: Daily News/newseum.org)Primeira página do 'NY Daily News' de terça-feira (17) (Foto: Daily News/newseum.org)
Imagem original feita pouco depois das explosões em Boston (Foto: John Tlumacki/The Boston Globe via Getty Images)Imagem original feita pouco depois das explosões em Boston (Foto: John Tlumacki/The Boston Globe via Getty Images)

BOMBA COM UMA PANELA DE PRESSÃO


É MUITO FÁCIL FAZER UMA BOMBA COM UMA PANELA DE PRESSÃO, NÃO VOU DIZER COMO, POR QUE TEM MUITO CARA MALUCO POR AÍ E NÃO QUERO SER RESPONSABILIZADO PELO SUMIÇO DA PANELA DE PRESSÃO DO ARMÁRIO DA COZINHA, NEM PELOS ESTRAGOS QUE ELA PODE CAUSAR.

A BUSCA PELA NOTÍCIA QUE INTERESSA.

Diariamente, busco nos sites, portais e jornais, notícias que realmente interessem as pessoas, que possam acrescentar alguma coisa, no dia das pessoas.
Infelizmente, a grande maioria das "notícias" são fúteis, sobre futebol novela e mulher pelada.
Então tenho que sair "catando".
Doravante, essas notícias, terão um pequeno comentário deste autor.
obrigado e parabéns pela leitura.

PLANOS DE SAÚDE: ATENDIMENTOS VÃO PARAR.

E inadmissível que um cidadão brasileiro, não tenha um plano de saúde hoje em dia. apelar para a rede pública de saúde, é cometer suicídio. - do autor.

Médicos suspendem atendimento a planos de saúde no dia 25.

Do UOL
Em São Paulo



No próximo dia 25 de abril, médicos prometem realizar o Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde. A ideia é tornar pública a insatisfação da categoria com as interferências das empresas no exercício da medicina, reivindicar honorários justos e, especialmente, exigir condições adequadas para uma assistência de qualidade aos pacientes.
Em São Paulo, o atendimento eletivo a todos os planos será suspenso. Contudo, as urgências e emergências serão assistidas integralmente. Os médicos tomarão toda Avenida Paulista das 7 às 10 horas, com faixas nos cruzamentos das duas vias, denunciando os problemas enfrentados na relação com os planos de saúde.
Também a ilha central da Avenida Paulista será ocupada, desde o Paraíso até a Consolação, com bandeiras de protesto e alertas à população. Em todos esses pontos, nas calçadas, haverá distribuição de uma carta aberta e de saquinhos de lixo para carros com os dizeres: "Lugar de plano ruim é no lixo. Sua saúde merece respeito".
Por volta de 10 horas, os médicos seguirão de vários pontos da Paulista para a escadaria do Colégio Objetivo, no nº 900, para um ato público, durante o qual serão soltas 10 mil bexigas pretas, para manifestar a insatisfação e a preocupação da classe com os rumos da saúde suplementar no país.